Quando o discurso se difere da prática

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O Flamengo batalhou pela MP que alterava a estrutura de regras de transmissão no futebol brasileiro – e conseguiu sair vitorioso. O tempo passou e o rival chegou na final da Taça Rio contra o Flu. Na segunda-feira, dia 06/07, a FFERJ fez o sorteio do mando de campo da final, onde o Fluminense ganhou. Por meio de nota oficial, o Flamengo se manifestou, dizendo que respeitaria a nova MP e que  sua imagem estava liberada neste jogo, seja para o Fluminense e/ ou a Rede Globo de Televisão.

Mas o discurso rubro-negro foi diferente da prática. Na ação protocolada junto ao TJD/RJ, o Flamengo disse, pasmem, que era um “absurdo dar o mando a um time só”. Antes da MP, as regras de transmissão envolviam clube mandante e o visitante. Após a assinatura de Jair Bolsonaro, só o clube mandante passou a ter os direitos.

O vice-presidente jurídico rubro-negro, Rodrigo Dunshee de Abranches, falou sobre o entendimento do clube rival sobre a questão:

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“É preciso explicar a questão da MP. Ela tem como razão de ser, dividir entre mandante e visitante os direitos de transmissão, e pressupõe um jogo de ida e um de volta. A MP assegura ao mandante o direito, mas a atribuição de mandante foi feita de uma forma que não é jurídica. Nos jogos únicos, o mando de campo deve ser concedido a ambas as partes ou então terá uma vantagem comercial para um clube em detrimento para o outro. Não é justo, pois não temos jogos de ida e de volta. Portanto, o Flamengo, desde o começo, entendeu que era um absurdo dar o mando a um time só.”

No documento enviado ao TJD, o Flamengo pediu que os direitos de transmissão da final hoje fossem divididos (mando de campo compartilhado). O clube alega ser uma “solução prudente, que preservará o interesse comum e que dissipará a insegurança quanto à transmissão do jogo”.

Mais uma vez vemos os rubros-negros dizerem uma coisa….. e fazerem outra totalmente oposta.

ST!


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