Problemas à vista? Árbitro relata cânticos homofóbicos em súmula e Flu pode ser denunciado

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O árbtiro Felipe Fernandes de Lima,  que comandou o jogo entre Fluminense e Internacional – que terminou com a vitória tricolor por 1 a 0 – na última quarta, no Maracanã, reportou na súmula do jogo os cantos homofóbicos entoados pela torcida tricolor, no final do jogo. Por duas vezes o telão do Maracanã alertou os torcedores, assim como o locutor, que avisava que o clube poderia ser prejudicado pela atitude da torcida.

Na súmula, o árbitro informou, inclusive, a respeito dos avisos do telão e do locutor. Confira:

“Informo que aos 40 e 47 minutos do segundo tempo da partida, por alguns segundos a torcida do Fluminense entoou de forma rápida o canto (por duas vezes em cada momento): “arerê gaúcho da o cú e fala tchê”. o fato foi informado ao 4º árbitro sr. Felipe da Silva Gonçalves Paludo pelo delegado da partida sr. Marcelo Carlos Nascimento Viana e por ter cessado o canto de maneira rápida em um curto espaço de tempo, não houve necessidade de paralisar a partida, pois os cânticos não foram mais percebidos após o telão do estádio e o sistema de som solicitarem aos torcedores para que não entoassem cantos homofóbicos”

O Flu pode ser denunciado no artigo 243-G, que trata de “ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”.

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O Flamengo já foi apenado pelo mesmíssimo caso. No jogo contra o Grêmio, a torcida entoou o mesmo cântico e o rubro-negro foi obrigado a pagar uma multa de R$ 50 mil, após ser denunciado, julgado e condenado no artigo citado.

ST


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