OUTRA CONVERSA (MARIO NETO)

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OUTRA CONVERSA (MARIO NETO)

Antes de entrar no clássico de hoje, entre Fluminense e Botafogo, algumas coisas sobre o Fla – Flu, que beiram às coisas do Gravatinha. Ganhamos o quinto Fla – Flu em sete disputados, onde todos, sem exceção, consideravam o nosso rival favorito de longe, na teoria. Motivos não faltavam, não só pela vantagem individual, pelos elencos, como também o fato de quase virar rotina: nosso time vinha de atuações duvidosíssimas, que não nos transmitiam nenhuma segurança para o que viesse a acontecer. Em todos estes Fla – Flus tivemos coisas em comum, como por exemplo: em todos a posse de bola foi maior, bem maior do nosso adversário, como também o fato de subirmos de produção a olhos vistos em todos os segundos tempos também, sem exceção. Ganhamos quase todos nas fases finais. Coisas que acontecem nestes grandes clássicos. Para finalizar, por incrível que possa parecer, o nosso técnico Abel acertou em todas as suas substituições, coisa raríssima de acontecer! O Fla-Flu tem sido muito especial para nós nestes últimos anos, ou não?
Bem, dito isso vamos ao clássico vovô de logo mais, Botafogo e Fluminense, o mais antigo do futebol do Rio de Janeiro. Tem favorito? Acho que não. Neste tipo de jogo vale o jargão clássico é clássico. O Botafogo é o líder do campeonato, um ponto apenas. Não que isso indique uma supremacia para logo mais, teoricamente, nem tão pouco o fato do jogo ser no Engenhão. Se de um lado o Botafogo vem ganhando com mais facilidade do que nós suas partidas, vem jogando muito bem, com firmeza, não há como negar que o nosso elenco dá mais opções para o Abel (se ele sabe usá-las são outros quinhentos). É superior, sem contestação.
O que podemos esperar no nosso Flu nesta noite? Mudanças na equipe titular? Rodagem dos jogadores visando ganhar ritmo? O Natan e o Ganso terão vez? Acho isso muito difícil de acontecer. Abel já deixou nas entrelinhas que o time será o mesmo de domingo, que segundo ele jogou um partidaço, o que eu não concordo nem de sombra. No segundo tempo melhoramos, é verdade, mas o primeiro tempo foi sofrível, dois chutes a gol sendo um de fora da área, apenas isso. A nossa sorte foi que o Flamengo não fez nada de útil. Tudo indica que desta vez será um erro colossal dar campo ao Botafogo, deixá-lo à vontade na partida, para jogarmos apenas nos contra-ataques, como aconteceu no Fla-Flu.
Temos pouco chão até o primeiro jogo da segunda fase da fase classificatória da Libertadores da América (dia 22 deste mês) até a partida contra o Milionários. Se não melhorarmos bastante teremos muito mais dificuldades do que imaginamos. O time colombiano já vem treinando, visando esta partida já há algum tempo. Portanto, não tem sentido complicar mais o que já é para lá de complicado. Abel parece não abrir mão do seu esquema, mesmo que isso custe a individualidade de alguns jogadores. Torcemos para que Abel volte a mexer certamente no time como aconteceu domingo. O Gravatinha agradece.

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