O início da ‘Era Diniz’ no Flu
O excelente início de Fernando Diniz no Fluminense chama a atenção e empolga os torcedores. Nos seis primeiros jogos à frente do Tricolor, o comandante soma 4 vitórias, 1 empate e apenas 1 derrota. No Athlético, trabalho anterior ao Flu, Diniz não participou do Paranaense, fez as suas 6 primeiras partidas em jogos pela Copa do Brasil e Sul-Americana e somou um ponto a menos que hoje com o Flu, mas o aproveitamento era bem abaixo.
A estreia no comando do time de Guerreiros foi atrapalhado por problemas na inscrição de jogadores e Diniz precisou mandar a campo um time que não havia treinado tempo suficiente. O resultado foi um empate contra o Volta Redonda, por 1 x 1. Mesmo assim os números do jogo impressionaram. Foram 19 finalizações, 534 passes certos e 70% de posse de bola. A vitória quase chegou, mas não veio.
Já na segunda rodada, a vitória chegou. Com o time que considera titular, Diniz e seus comandados enfiaram um sonoro 4 x 0 para cima do Americano. Nesse jogo foram 448 passes certos, 13 finalizações e 57% de posse de bola. Característica de Diniz, a posse de bola e a quantidade de passes trocados se manteve na vitória da rodada seguinte. Na vitória sobre a Portuguesa – em que o time tricolor sofreu com o calor intenso mas, ainda assim, se impôs em campo – os comandados trocaram 521 passes certos, com 15 finalizações e 57% de posse.
Você conhece nosso canal no Youtube? Clique e se inscreva! Siga também no Instagram
No jogo seguinte contra o Madureira, mais uma goleada, 4 x 0 com ótima participação de Mascarenhas. Nessa oportunidade, o Flu trocou 609 passes, finalizou 16 vezes e manteve 69% da posse de bola. Por fim, na estreia na Copa do Brasil, o Flu não tomou conhecimento e atropelou o River-PI, por 5 x 0.
Até na única derrota do treinador – naquele jogo onde não tivemos uma penalidade claríssima anotada a nosso favor – o Flu foi superior, e muito, ao seu adversário. Foram 70% de posse, 12 finalizações e 480 passes certeiros. O gramado do Mané Garrincha foi trocado, dias antes, e estava em péssimas condições para o confronto. E isso atrapalhou, e muito, a ideia de jogo do comandante Tricolor.
Números de Diniz nos 6 primeiros jogos:
-
4 vitórias;
-
1 derrota;
-
1 empate;
-
72,2% de aproveitamento;
-
17 gols marcados;
-
3 gols sofridos;
-
89 finalizações (média de 15,8/jogo);
-
40 finalizações certas (6,6/jogo);
-
49 finalizações erradas (8,1/jogo);
-
3.069 passes (511,5/jogo);
-
2.887 passes certos (479,5/jogo) e
-
193 passes errados (32,1/jogo)
Já no clube paranaense, Diniz venceu 3 jogos e empatou os outros 3. O que resulta em um aproveitamento de 66,6%. Diniz também estreou com empate lá no Sul, jogo contra o Caxias-RS válido pela Copa do Brasil. Os quatro jogos seguintes, também pela CdB, alternaram vitórias e empates. O jogo contra o Tubarão-SC foi bastante movimentado, e com viradas, e terminou em 5×4 para os comandados de Diniz. Classificado para a próxima fase, o clube lá do Sul teve seu primeiro teste contra um time da Série A, foram dois empates contra o Ceará e a classificação veio nos pênaltis.
Os dois últimos jogos da sequência foram os pontos altos de Diniz, vitória em casa contra o São Paulo e, o grande jogo de Diniz, a goleada para cima do Newell’s Old Boys-ARG por 3×0 na estreia da Sul-Americana. Até o treinador do clube argentino rendeu elogios ao Fernando Diniz. Mas o São Paulo seria o carrasco de Fernando Diniz. Após um início vacilante no Brasileiro, foram 2 vitórias, 2 empates e 9 derrotas em 13 jogos, o time paulista quebrou o tabu de nunca ter vencido os paranaenses na Arena da Baixada, ali a relação entre Diniz e torcida rompera de vez. Mesmo a parada para a Copa não foi suficiente para acalmar os ânimos e Diniz acabou despedido.
Campanha nos 6 primeiros jogos:
- 3 vitórias;
- 0 derrotas;
- 3 empates;
- 66,6% de aproveitamento;
- 9 gols marcados e
- 6 gols sofridos
ST
