O fracasso de Ganso no Flu? – Só se for o da tentativa de minarem o craque

Amigos tricolores, preciso desabafar: não é fácil cobrir o Flu, ao contrário. É exaustivo! Tá certo que nosso clube não está ajudando muito, nem agora e nem de muito tempo para cá. E quando a pauta tricolor é ruim, se segura! Porque começa a temporada de tentativa de apequenamento da nossa instituição. São tantas tentativas de querer implantar uma pauta pior ainda, que nem sabemos por onde começar. E olha que são, de fato, muitas. A tentativa de colocar crise no elenco pela chegada do Oswaldo e etc. Inseminar a discórdia e a dúvida, no coração tricolor, parece ser um prato apetitoso para alguns canais.

Ontem mesmo vimos matérias totalmente descontextualizadas, sobre a fala do nosso presidente, em uma coletiva. Pegaram um trecho, onde ele tentava explanar seu ponto de vista, respondendo ao Marcos Coelho, repórter da Rádio Tupi, e transformaram numa “solicitação” para que a CBF reduzisse o número de clubes rebaixados. Tá, podemos comentar que Mário foi (bastante) infeliz na sua explicação, e que não deveria ter citado isso, mas daí a transformar nessa maremoto são outros 500.

Hoje vemos uma matéria, mais uma vez tendenciosa, afirmando que Ganso não deu certo no Fluminense. A pergunta, qual Fluminense que o jornalista se refere? Com o título: “O fracasso de Ganso no Flu. Estados Unidos pode ser a saída para 2020″  e subtitulo  “30 jogos. Quatro gols. Nenhuma assistência para o jogador que veio para ser o ‘maestro’ do time. Clube não quer pagar R$ 400 mil ao meia em 2020” .

Passemos a esclarecer algumas coisas. Ganso não só é um dos líderes em campo ele é um gênio. Foi com ele que Allan, Caio Henrique e outros evoluíram muito em seu próprio futebol. Somente no último jogo, sobretudo no primeiro tempo, o camisa 10 foi o responsável por quase todas as jogadas de ataque. Foi substituído no segundo tempo porque cansou. Falar que a torcida do Fluminense não o quer mais aqui, além de absurdo, não condiz com a verdade. No Maraca, nesse mesmo jogo, quando foi substituído, os aplausos superaram as vaias. Sabe como sabemos? Estávamos lá, aplaudindo também.

Outro ponto, a torcida não está “pegando no pé dele” ou somente dele. Estão todos insatisfeitos com todos, mas muito mais devido aos resultados do que às atuações. Isso é nítido. Ele é um líder, um jogador diferenciado e a torcida cobra dele, evidentemente, muito mais do que os outros. Não parece natural, cobrar mais daquele que pode produzir mais e liderar o elenco nessa virada? Não que ele tenha que assumir qualquer responsabilidade sozinho como Romário fez em 94. Mas é normal que ele seja o mais procurado.

O que impressiona, mais uma vez, como o Fluminense atrai esse tipo de matéria, sobretudo nessas fases ruins. Ganso tem contrato com o Flu por mais 4 anos e meio – aproximadamente – e as partes pretendem levá-lo até o final. O que o clube precisa, nesse momento, é ficar blindado contra esse tipo de matéria, que só tem o condão de desestabilizar, de trazer mais desconfiança ainda da torcida. O grupo precisa estar estancado quanto a esse tipo de “notícia”. Pode até ser que Ganso ano que vem seja negociado, no mundo do futebol tudo pode acontecer. Mas hoje não existe o menor sinal de que a diretoria não pretenda contar com ele ano que vem. E o jogador também não expressou qualquer intenção em se mudar do Reino do Laranjal.

Outro dado estatístico, que foge da seara dos achismos e opiniões, é que, apesar das vaias, os números do jogador pelo Flu são bons. Segundo o FootStats, o meia disputou 11 jogos no Brasileiro, deixando seus companheiros 15 vezes na cara do gol para finalizar, sendo o terceiro melhor do time no quesito. Além disso, ele é o segundo jogador que mais acerta passes em média, com 71,5% de passes certos por jogo. Ele finalizou 25 vezes, balançando as redes uma vez. Deu 10 lançamentos, acertando 5.  Desarmou 11 vezes (mais do que Digão), com 100% de acertos nos botes que tentou. Alçou bolas na área 16 vezes e virou 7 vezes o jogo, acertando as 7. Onde o cara não está jogando?

Você, eu, todos estamos insatisfeitos. Mas não é com o (só com) Ganso, principal líder técnico desse time. É com ele também, mas não sozinho. Nosso camisa 10 tem bons números, não se omite, aparece, tenta, fica puto quando erra, quando é substituído, quando o gol não sai… e por aí vai. É sempre necessário colocar os pingos nos is. Estatística não mente, e devemos olhar sempre para elas. Venho frisando há algum tempo que o Fluminense PERDE MUITOS GOLS – e Ganso também está no bonde – é o segundo jogador que mais finalizou.

Ganso não é unanimidade, mas ninguém o é. Ele foi o jogador que os torcedores, ao conversarem com os dirigentes e outros jogadores, nessa última semana, mais cobraram empenho. Sabe por que, né? Porque ele é o que pode mais corresponder. A torcida não quer ele fora do Flu. A torcida quer ele o mais envolvido e comprometido com o clube. E as razões disso? Por que ele é um jogador comum? Não, meus caros, exatamente pelo contrário. É porque ele é um GÊNIO.

A jornada é longa, vai ser difícil demais, mas teremos 10 jogos no Maracanã e precisamos de 11 vitórias pra fugir desta zona maldita.  Estamos enfermos, alguns dizem que podemos morrer. Nunca morreremos! Não enquanto NÓS estivermos ao lado do Fluminense. Na alegria ou na tristeza, estaremos ao lado dessa instituição maravilhosa. Sempre estivemos juntos, e nunca deixaremos de estar. Fomos ao fundo do poço, e oito anos depois estávamos de volta ao topo. E isso só foi possível porque nós, torcedores, NUNCA DEIXAMOS DE ACREDITAR E APOIAR. Só existe uma torcida que encheu jogo às 11 da matina e calou a La 12 na Argentina. E todos nós nos orgulhamos de fazer parte dela.

“Se querei saber o futuro do Fluminense, olhai o seu passado. A história tricolor traduz a predestinação para à glória.” – Frase célebre do mestre Nelson Rodrigues.

Saudações Tricolores E DIAS MELHORES VIRÃO!