O ALERTA ESTÁ LANÇADO
Minha primeira vontade depois de mais uma desastrosa, lamentável atuação, desta vez contra o Atlético Goianiense, foi entrar no computador e destilar minha raiva contra o que vi. Depois, mais calmo, (após um longo tempo) resolvi não escrever, pois diante da minha raiva poderia dizer coisas de que mais tarde poderia me arrepender em relação ao vocabulário. Hoje, lendo como sempre faço o colega Marcelo Jacaré (deveria escrever mais vezes) no nosso site, resolvi escrever certamente mais calmo, principalmente por causa do seu desabafo. Segundo ele “dois jogos bastaram para perceber seu “erro” em concordar (em artigos anteriores) sobre a aprovação do técnico Marcão pela diretoria tricolor”.
Desde que Marcão foi anunciado como técnico do Fluminense até o final do Campeonato Brasileiro, fiquei muito preocupado com o nosso futuro. Ao contrário do Marcelo Jacaré, que ainda lhe deu a chance de ser avaliado por no mínimo duas partidas, a diferença entre as nossas posições neste assunto é porque levei em consideração seus todos os seus trabalhos desde quando deixou de ser interino para tornar-se técnico do Fluminense inúmeras vezes. Por isso é que fiquei apreensivo desde que Marcão foi anunciado como técnico. Em todos os trabalhos, sem exceção, deixou muito a desejar. Ficamos sempre na segunda parte da tabela e rondamos por muitas vezes a zona da degola, ou seja, da segunda divisão.
Como disse depois do empate inacreditável e de mais uma vergonha diante de um segundo tempo para ser esquecido contra o Vasco, não vi nada diferente no trabalho dele, Marcão, em relação às temporadas passadas, quando assumiu a função de técnico. Time covarde, posse de bola improdutiva, substituições erradas e tudo mais que escrevi no artigo passado. O que eu não esperava é que podíamos ter uma atuação muito pior do que aquela em São Januário. E foi o que aconteceu contra o Atlético Goianiense. Não marcamos, não atacamos, demos todos espaços do mundo ao adversário, que nos dominou de cabo a rabo. Como desgraça pouca é bobagem, voltamos à época dos chutões, sem a menor vergonha.
Temos praticamente dez dias de treinamento até a próxima partida sábado (sem ser hoje) contra o São Paulo. Aliás, depois de enfrentarmos o líder do campeonato, pegaremos pela proa o Flamengo, ambos no Mario Filho e depois o Corinthians em Itaquera. Portanto nove pontos em disputa. Deixando o coração de lado, dois pontos já está de muito bom tamanho, o que já acho dificílimo jogando o que eu vi nesta semana. Os radicais, os que esculhambaram Odair, para não culpar o Marcão, resolveram atirar pedras no Fred, no Hudson o no Nenê pelos maus resultados de agora. “Com tanto velhinhos no time só podia dar nisso”. Deixem de dizer besteira, por uma razão simples.
Com o técnico que vocês esculhambavam, estes mesmos “velhinhos” participaram sempre das partidas que nos colocaram numa impensável quarta posição na tabela. Importante é saber colocá-los em campo. Um recado a estes que poderiam “morrer” inéditos: estas pessoas que se preocupem com o seu sonho quase impossível de chegar à Libertadores da América. Está começando a virar água. O meu também, de ficar na primeira página no final do campeonato. Conto muito com o GRAVATINHA para isso não acontecer.
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