Nova cota de TV: menos R$ 100mi pro rival e quase R$ 20mi a mais pro Flu
Nesse último domingo, postamos aqui sobre a chance de ouro que está surgindo para o nosso clube largar na frente e começar uma nova era. Isso tudo por conta da mudança das cotas de TV. A partir de 2019, o Campeonato Brasileiro terá uma mudança radical nas cotas de TV aberta. A divisão do dinheiro seguirá o seguinte modelo: 40% divididos de forma igual entre os 20 integrantes da Série A, 30% pelo número de partidas transmitidas e 30% de acordo com a classificação final do torneio.
Ou seja, mais do que nunca, agora precisamos ter uma gestão competente e que entenda que investir no futebol é essencial para crescer, ganhar mais dinheiro e continuar crescendo para ganhar mais.
Investir no futebol, montando um time competitivo, e com nomes importantes – leia-se ÍDOLOS – tem agora papel ainda mais fundamental na sobrevivência e crescimento do clube. Isso porque, de acordo com as novas regras, teremos grande parte das cotas advindas de números de partidas transmitidas e de acordo com a classificação final. Juntas, totalizam 60% do bolo a ser fatiado.
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Ou seja, quem tiver mais jogos transmitidos ganha mais desse bolo, e quem tiver menos jogos ganha menos. Numa teoria de botequim simples: quem tiver com times mais competitivos, e com nomes de maior apelo popular – por obviedade – terá maior atenção da mídia e terá mais jogos transmitidos. Dessa forma, a fatia virá maior para esse clube. E com times competitivos, com chances de títulos, ainda teremos a outra fatia indo para os melhores classificados.
Para se ter uma ideia da seriedade do assunto, olha o comparativo feito pelo Jorge Nicola, do Yahoo Esportes:
“O Fluminense seria outro clube com aumento na receita com o Brasileiro: de R$ 60 milhões para R$ 77,8 milhões. Seriam R$ 26,6 milhões fixos, R$ 30,7 milhões com transmissão de jogos (12) e R$ 20,5 milhões pelo 10º lugar geral.”
Os números serão muito próximos, e a diferença nas transmissões e colocação farão toda a diferença.
Precisamos reagir agora para que, em 2019, já comecemos mais ligados nessa nova fórmula. Isso sem falar que com times melhores, e nomes de peso, conseguiremos atrair mais patrocinadores e avançando de fase nas outras competições, e com a conquista de títulos, teremos um retorno fantástico para os cofres do clube e, é claro, para todos nós tricolores.
Em termos comparativos, veja quanto perderam os maiores “cotistas” com essa nova fórmula (ambos recebiam o valor de R$ 170 milhões fixos):
FLAMENGO:
Na condição de vice-campeão, o Flamengo registraria uma queda de quase metade de sua receita com o novo modelo, caindo de R$ 170 milhões para R$ 88,2 milhões. Seriam R$ 26,6 milhões fixos, R$ 25,6 milhões pelas transmissões (10 até aqui) e R$ 36 milhões pelo segundo lugar geral.
CORINTHIANS:
O Corinthians seria hoje o maior prejudicado com a mudança das cotas, com quase R$ 100 milhões a menos nos cofres. É que o Timão fatura R$ 170 milhões e ficaria com apenas R$ 77,8 milhões, sendo R$ 26,6 milhões do valor fixo, R$ 25,6 milhões por causa das transmissões de jogos (10) e R$ 19 milhões pela classificação final, a 11ª colocação.
Acorda Flu!
ST
Pedro Rangel
Fonte: Yahoo Esportes