NENHUMA SURPESA – (MARIO NETO)
Como vocês sabem, não costumo analisar um trabalho de técnico com menos de um mês, porque acho injusto não dar este tempo ao próprio. Como dizem por aí, toda regra tem exceção e é o caso do Oswaldo de Oliveira. Desde que assumiu o Fluminense ele não teve unanimidade entre os responsáveis pela sua contratação, que aconteceu muito mais por causa do Vice Presidente Celso Barros, que já o conhecia de outras épocas dentro do clube. Seria ou é injusta, de certa forma, esta sua demissão? Na verdade ele contribuiu e muito, neste pouco tempo, para o acontecido. Ele procurou tanto pêlo em ovo e acabou encontrando. O que aconteceu ontem foi o “grand finale” de mais uma passagem sua pelo Fluminense.
Antes de qualquer coisa, neste episódio específico, não estou do lado do Paulo Henrique Ganso. Ele não agiu certo quando foi substituído pelo Oswaldo de Oliveira contra o Santos, muito pelo contrário, errou e errou feio, não tinha razão para tanto, deve ser multado por causa disso. O grande pecado do técnico no caso não foi sua reação contra o jogador, pois ele foi provocado. Ele é humano e sim fato de mostrar o DEDO, fazendo aquele gesto para os torcedores na saída do campo, é um sinal que todos sabem de cor e salteado o seu significado. Dito isso, voltemos aos gramados: com ele, ao invés de dar algumas esperanças aos torcedores de que pudesse sair a médio prazo desta situação delicadíssima na tabela, o time piorou e muito. Tanto que, por incrível que pareça, parte dos diretores “estudavam” um possível retorno do Diniz, o que seria o fim da picada nesta altura do campeonato.
Depois de um dos maiores vexames da história do Tricolor, a derrota inquestionável contra o Goiás, estava na cara que ali era selado o fim de Oswaldo de Oliveira no Fluminense. Errou na escalação, nas substituições no jogo, enfim errou em tudo que tentou. Continuou errando contra o Santos, principalmente nas trocas, nem tanto em relação à entrada do Wellington Nem, mas jamais em tempo algum poderia voltar com o Gilberto na lateral direita para o segundo tempo, já que o primeiro tempo foi RIDÍCULO. Errou feio em relação à substituição do PH Ganso, já que ele fazia a melhor partida neste Brasileiro. Sua alegação foi uma desobediência do jogador a uma ordem tática (voltar para marcar num lance apenas). Com isso Oswaldo acabou com a chance de vitória do Fluminense a partir daquele momento. Não sei quem será o novo técnico. Seja lá quem for não pode escalar nem no banco de reservas o YONY GONZALEZ (o que é uma pena, pois até pouco tempo contribuía e muito com o time), já que é nítido o seu desinteresse de se esforçar em campo. Foge das bolas divididas, corre para não chegar. Está na cara de todo mundo que ele só pensa em sair do clube, diante das propostas divulgadas. Já acabou o seu tempo no Fluminense. Outro conselho para o novo técnico: ter uma conversa seríssima com Digão. O que este jogador tem cometido de sandices, para não dizer “burrices” nestes dez últimos jogos é inacreditável. Ele tinha que ser multado em 90% por causa da sua expulsão justíssima no jogo contra o Santos. Um revide criminoso, e um pequeno detalhe: o árbitro tina marcado a falta a seu favor.
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ST