NÃO QUERO MAIS SOFRER

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NÃO QUERO MAIS SOFRER (MARIO NETO)

 

Algumas coisas que ficam na minha cabeça até agora, afinal é quase uma semana, sobre a participação do Fluminense nas finais do estadual. Antes de tudo venceu o melhor, o favorito, com muito mais opções no banco de reservas e também muito mais bem preparado fisicamente, pois voltou antes aos treinamentos. Dito isto, vamos lá. Na volta do estadual o Fluminense foi mais do que medíocre, foi goleado pelo Volta Redonda e empatou com o Macaé e o Botafogo. Detalhe: não marcou um mísero gol. Chegou à final contra Flamengo muito mais por causa da mediocridade ainda maior do Botafogo. Todos esperavam que o nosso rival passaria por cima com a maior tranquilidade, não o fez muito por causa das más atuações do Flamengo, o que não temos nada a ver com isso. Analisando friamente, só tivemos uma atuação que me surpreendeu: a primeira partida realmente decisiva. Nas outras em que pese não termos tomado a esperada goleada, não levamos perigo ao adversário.

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Vocês podem estar pensando o que quero dizer com tudo isso, afinal já se passou quase uma semana. Muita coisa, ainda mais tendo o Brasileiro pela frente em menos de um mês. Em primeiro lugar é o óbvio ululante do Nelson Rodrigues, que não dá para jogar um campeonato com trinta e oito rodadas se defendendo quase o tempo todo. Com ou sem dinheiro, mas podendo ter alguma imaginação, temos que reforçar URGENTEMENTE o nosso elenco. Assim a grosso modo o Fluminense precisa de dois laterais (perdi a paciência de vez com o Egydio, por causa das suas péssimas atuações, pós volta da pandemia e também com o Gilberto pela sua pouca inteligência futebolística o que é gravíssimo) um meio campista, talvez até dois dependendo do Ganso, outro que está na marca do pênalti na minha cabeça e um atacante pelas pontas.

Atualmente nossas opções “bancárias” não são lá essas coisas, muito pelo contrário. “Aproveitáveis” assim de primeira o Fred, ou o Evanílson, Paulo Henrique Ganso (quem diria!) Yuri, Wellington Silva (Fernando Pacheco vejo como titular absoluto da posição), Michel Araújo e o Caio Paulista (estes dois últimos personagens de grandes e calorosas discussões com o meu grande amigo e “irmão” Cícero Mello, que não concorda de jeito nenhum com esta minha opinião) e ainda os garotos Miguel e André. Para as laterais ia me esquecendo do Igor Julião e do Ourinho para casos extremos. Convenhamos, é muito pouco para uma competição sujeita a chuvas e trovoadas, disputada de três em três dias com cartões, contusões e suspensões de  tudo quanto é lado.

Em suma, no começo do ano, mais precisamente em janeiro, acreditei que não iria sofrer. Pensar no título ou na Libertadores nem pensar, mas pelo menos que poderíamos ficar na primeira página da tabela do Campeonato Brasileiro, ou seja, ficar entre os dez primeiros. Porém agora vira e mexe tenho pesadelos com o que virou nossa rotina desde o nosso último título de campeão Brasileiro, ou seja: lutar apenas para não cair para a segundona. Estou cansado de torcer até a última rodada pensando no pior que nos possa acontecer. Falta menos de um mês para o início do Brasileirão (8 de agosto, se não acontecer nada) e sei que é pouco tempo. Temos de ignorar isso e tentar fazer alguma coisa, como já disse: se não têm dinheiro, usem a imaginação. Que me desculpem os meus leitores e amigos tricolores que esperavam um artigo mais otimista. A nossa realidade não dá para isso, ainda mais depois que vi a nossa tabela. Logo de cara pegamos Grêmio, Palmeiras, Internacional, Bragantino e Atlhético Paranaense. A bola está com o Presidente Mario Bittencourt e sua diretoria.

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