Meu Fluminense escuta teu povo… Tá. Mas cadê o povo?

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Chegou a hora da galera tricolor botar a cara na rua e, de camisa tricolor, comparecer aos estádios, se inscrever no sócio-torcedor – apuramos que estamos próximos dos 50 mil sócios inscritos – e cantar com orgulho de ser tricolor, e de vestir o manto, por esse eterno amor.

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Nós estamos vindo de uma fase sinistra de desconfiança, de achincalhamento da mídia e de desordem na nossa administração, que outrora foi merecedora de uma Taça Olímpica – sim, a premiação leva em conta a parte administrativa também. Mas nada disso se compara a duas coisas fundamentais ao nosso clube de coração: time para jogar e jogar pra frente, para vencer. E isso o Flu está nos provando, dia a dia, que tem. Senão, vejamos:

Até mesmo na única derrota até aqui, com direito a um pênalti escandaloso não marcado, num estádio onde o gramando é pior do que qualquer campo de várzea do nosso Brasil, fomos muito superiores ao clube de faixa transversal. Tivemos 70% de posse de bola; finalizamos 12 vezes, com 11 assistências; 480 passes certos e apenas 32 errados. E eles marcaram num pênalti, em que uma bola cruzada pro nada, pegou na mão do zagueiro.

Nos demais jogos, foi um baile. Inclusive no primeiro jogo, aquele empate injusto – o time finalizou 19 vezes – em que atuamos com alterações forçosas, devido à uma decisão absurda da justiça do ES. No restante? Show no campo… Que alias me remete ao samba cantado nas arquibancadas: “vou ver o Flu jogar. É show no campo, é show na arquibancada”…

Não. Não é não. Está faltando a parte do “show na arquibancada”. Cadê o povo para se fazer escutar? Não temos mais desculpas. O segundo ponto, abordado acima, é o de ter um time para jogar. E nós estamos formando um, que se não estiver entre os principais elencos do país, está ali, na cola. Ganso chegou e vai voar, literalmente, em campo. Poucas vezes vimos um jogador chegar tão a fim de jogo. Outros chegaram com o mesmo entusiasmo, porque mais… Difícil… E ainda tem o retorno de Gilberto… do Pedro… A diretoria ainda trata da chegada de Nino (zagueiro) e Alan (volante), além da promessa de um grande nome, que todos anseiam.

Dá para sonhar com dias melhores sim. E com títulos esse ano. Temos um treinador inteligente, que está na vanguarda do futebol. Quer lugar melhor para estar na vanguarda do que aqui, no Flu?

A diretoria vai mudar agora. Os sócios elegerão nosso novo presidente até o final de 2022. E essa nova diretoria pode chegar pensando diferente da atual e, quem sabe, entender que Pedro deva ficar – e com isso frustrar os planos dos europeus em levar o atacante tricolor, sobretudo do Real Madrid – e ainda se movimentar para buscar mais nomes para o elenco.

Sinceramente, eu espero que Diniz fique no Flu tanto quanto Sir Alexander Chapman Ferguson ficou à frente do Manchester United, onde conquistou 38 títulos, em 27 anos. Que ele traga, cada vez mais, sua ideia de jogo, sua visão de futebol moderno, de ocupação dos espaços. Olhem no quadro abaixo:

No campo, Diniz se preocupa em ocupar todos os espaços. E nas arquibancadas? Vamos ficar parados ou como o nosso Flu ocupar os espaços?

ST

Washington de Assis

Fonte dos dados/imagem: Footstats


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