Marlon elogia Diniz e comenta motivo da volta para o clube: “Saí do Fluminense e não tive a oportunidade de brigar por títulos”
O zagueiro Marlon concedeu uma entrevista coletiva nesta quinta-feira (17), no CT Carlos Castilho. O Moleque de Xerém saiu do Fluminense no meio de 2016, construiu uma boa carreira na Europa e agora voltou para o Tricolor com 27 anos. Ele disse que o motivo do retorno passa pela possibilidade de conquistar títulos pelo clube.
“Tenho ambições e sonhos ainda. Saí do Fluminense e não tive a oportunidade de brigar por títulos, só a semifinal da Copa do Brasil e a Primeira Liga, que vencemos. É sempre bom deixar boas memórias, uma boa reputação num clube quando vence. Agora, quero estar voltando com o objetivo de vencer, seja esse ano ou ano que vem, quando for. Esse é o objetivo da minha volta”, falou Marlon.
Marlon comentou também sobre como está sendo ser treinado por Fernando Diniz. O camisa 4 comentou sobre o que vê de diferente no comandante e o elogiou.
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“Antes de tudo, para mim é um prazer estar voltando para casa, para o Fluminense, e ter essa identificação com o futebol do Diniz. Facilita até no processo de adaptação, até pelos companheiros que temos e ajudam a inserir no modo de jogar. Acredito que o que tem diferente é ele aproveitar onde poucos treinadores aproveitam, na parte do campo. É muito visível, que o Fluminense joga pelas laterais, ele consegue criar superioridade e uma confusão na cabeça do adversário. Acredito que seja um diferencial, comparado aos treinadores que tive lá fora, que era mais por dentro as jogadas. Então, é um modelo diferente, mas muito eficiente”, disse Marlon.
Confira outras respostas:
Preparação para jogo contra o América?
“Vencer é sempre bom, vitória chama vitória. Importância de vencer novamente contra o América e voltar a ter a sensação da vitória e brigar ali em cima com os outros times, Estamos trabalhando duro e forte para poder retornar à essa primeira prateleira do Campeonato Brasileiro”.
Estrutura do Fluminense?
“Marcelo esteve no maior clube do mundo. Eu estive em um deles também e pude ver que nos clubes que estive, o Fluminense está na frente de muitos. Digo com todo o coração e realidade, hoje a estrutura que se encontra aqui é de primeira classe, de verdade. Você vê tudo. Tem piscina, hidromassagem, vestiário amplo, academia gigante, auditório como esse, entre demais outras coisas. A estrutura que o Fluminense criou é de primeira prateleira”.
Dificuldade de jogar fora de casa?
“A diferença não existe. A maneira que a gente trabalha é a mesma que a gente ganha. Quando ganha trabalhamos da mesma forma e quando perdemos só intensificamos. O trabalho é sempre o mesmo, buscando a melhoria, seja em casa ou fora. Para alcançar objetivos maiores temos que ser constantes em vitórias”.
“Como conciliar Brasileiro e Libertadores?
Acredito que o segredo para a vida é trabalho, repetição e isso o treinador tem de sobra. Diariamente trabalhamos dando nosso melhor em prol dos nossos objetivos. A chave do sucesso é o trabalho e isso fazemos muito bem. Agora é ser paciente e melhorar a cada dia em busca dos nossos objetivos”.
Seleção brasileira?
“Por ter essa coincidência do Diniz no Fluminense e Seleção, acredito que não me favoreça, mas também não desfavoreça, tanto para mim quanto para meus companheiros. Diniz é uma pessoa madura e sabe distinguir uma coisa da outra. Tem muitos jogadores brasileiros de alta qualidade espalhados pelo mundo que podem ter essa possibilidade de convocação e acho que ele vai escolher as peças corretas”.
Concorrência na zaga?
“É um prazer disputar posição com um que foi campeão olímpico e outro que tem carreira linda e é multicampeão. Além de David Braz e Thiago Santos que são baita jogadores. Para mim chegar e estar a disposição para competir com esses jogadores é um grande prazer. Isso exige mais de mim e fico feliz, porque quando tem essa exigência, automaticamente você se desenvolve mais”.