Mário revela acordo que quita débitos, antecipa parcelas do Profut e aproxima Flu das CNDs
Na noite desta segunda-feira, em seu discurso na posse dos novos conselheiros, o presidente Mário Bittencourt revelou um acordo judicial que possibilitará o Flu dar alguns passos importantes rumo à dias melhores. No processo envolvendo a saída de Wellington Nem, ainda na gestão Peter Siemsem, havia penhoras de 15% sobre TODAS as receitas do clube. O início da composição se deu quando o Flu recolheu R$ 7,5 milhões, numa conta em juízo. Naquele momento, o montante totalizou R$ 41 milhões, que eram cobrados pela Procuradoria da Geral Fazenda Nacional (PGFN).
No acordo celebrado o clube não conseguiu a liberação dos valores para os cofres tricolores, mas conseguiu que os mesmos fossem revertidos no pagamento das dívidas tricolores junto ao ProFut e demais impostos correntes, que estando atrasados impossibilitam a retirada das CNDs, que por sua vez impedem o Flu de celebrar acordo com o poder público e estatais (caso do Maraca, por exemplo) além de não conseguir realizar os chamados projeto incentivados – aqueles em que valores investidos por determinada empresa podem ser abatidos no imposto.
O acordo celebrado foi o seguinte:
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R$ 10 milhões serão destinados ao pagamento dos impostos atrasados;
R$ 31 milhões serão usados para quitar a dívida existente junto ao Profut, além de pagamento antecipado de cerca de 60 parcelas.
O acordo ainda será homologado pela juíza da vara onde corre o processo. Mas como a própria Procuradoria é parte no instrumento celebrado, a homologação e os decorrentes pagamentos são questão de tempo.
ST