Mário reafirma posicionamento do Flu acerca da volta do público aos estádios e revela que se manteve contra proposta que retornaria público apenas no Rio de Janeiro

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Em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira para falar sobre seus dois anos de gestão, Mário Bittencourt reafirmou o posicionamento do Fluminense acerca da volta do público, se mantendo contra. O Presidente disse ainda que somente quando os especialistas afirmarem que a volta pode ser feita, o Fluminense apoiará.

”Posicionamento do público é o mesmo: a favor da ciência. Quando a ciência e os órgãos competentes definirem que a gente pode ter o retorno gradativo do público, acho que será e deve ser gradativo, como vem sendo na Europa, por exemplo, a gente retornará com o público”

O mandatário também revelou que foi contra proposta que visava a volta do público no Rio de Janeiro, por achar injusto com as demais equipes.

”Na época, havia se falado em voltar público no Rio de Janeiro, e a gente se posicionou contra isso, por que a gente entendia que era injusto que a gente jogasse com público e os clubes coirmãos jogassem sem. Então, o entendimento de todos hoje e da maioria, é que tem que voltar no Brasil inteiro. Se não voltar no Brasil inteiro, não tem sentido um clube jogar com sua torcida e outro não, por que seria uma punição ainda mais drástica ao clube que está num Estado, numa cidade que não pode voltar o público”.

No decorrer de sua explanação, Mário falou também que a maior punição para um clube é ficar sem sua torcida, e afirmou que ”ou volta para todos ou não volta para ninguém”, e disse que esse não era um posicionamento dele, mas sim de todos os clubes da Série A.

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”A maior punição que um clube de futebol pode receber na justiça desportiva é não ter a sua torcida no estádio, perda e mando e portões fechados, então hoje estamos todos punidos, punidos pela vida, pelos problemas da pandemia. Não é justo por exemplo, que a gente jogue em um turno com público em um estádio qualquer e não possa ter a nossa torcida aqui e vice-versa.”

”O que é necessário entender, que não é só um posicionamento do Fluminense, mas sim da maioria dos clubes do futebol brasileiro, eu posso te afirmar isso, é que tem que haver igualdade, paridade de armas, ou seja, se retornar o público, tem que retornar pra todo mundo.”

Falou ainda que o futebol é um ”mercado privado”, e reafirmou que quem decide são os profissionais da área.

”Não sou cientista nem médico, vou falar o que eu acho e o que dizem: se tiver 70, 80% da população vacinada, eu acho que a gente pode retornar. Não sei o número exato, quem decide são os médicos, os cientistas e os governantes. Mas pro futebol, é importante que as pessoas entendam isso, nos somos um mercado de natureza privada, nós nos auto regulamentamos. Nós temos o regulamento das competições, temos as regras da Fifa, as regras de competição e temos os nossos conselhos arbitrais, nossos colegiados”.

ST

 

 


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