MÁRIO NETO – MEU AMIGO WALDO

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                  Como todos os tricolores estão sabendo, morreu nesta semana Waldo, o maior artilheiro e o melhor de todos da história do Fluminense, não tenho duvidas sobre isso, e olha que passaram pelas Laranjeiras  centro-avantes do naipe  de um Evaldo, Flávio, Ivair,  Claudio Adão,  os dois Washington, e por último o grande Frederico, conhecido como Fred. Posso falar tranquilamente do Waldo, que  acompanhei, praticamente toda sua carreira no Fluminense até ser vendido para o Valencia (em 1961, onde ficou até 1967) da Espanha, onde tornou-se igualmente um jogador inesquecível para esta torcida. Waldo foi o primeiro grande ídolo do meu Tricolor, onde tive a oportunidade de vê-lo atuar sempre. Foi o primeiro  jogador com quem tive contato na minha vida. Fui ao vestiário com o meu pai, que queria  falar com ele, Telê  e Castilho. Recentemente, quando estive com ele por um bom tempo, emocionei-me bastante e agradeço eternamente ao meu amigo  Valterson por  me dar a oportunidade de escrever o prefácio do excelente livro “Waldo, o artilheiro” sobre este que, para mim, foi um dos maiores centro-avantes da história do nosso futebol. Fica com Deus amigo.                              


             Tenho um grande amigo que quando escuta uma besteira sem tamanho  desabafa, quase perdendo as estribeiras: “esse cara perdeu uma grande oportunidade de morrer inédito”.  Foi o caso de um comentarista da ESPN, no dia seguinte do jogo do Fluminense, na estréia da Sul-Americana, analisando a partida no programa “Bate Bola” debates. Disse o comentarista que o Fluminense jogou mal e que não se podia colocar tudo nas costas do Paulo Henrique Ganso, que não atuou bem. Detalhe: o Ganso nem inscrito está na Sul Americana e é lamentável que isso ocorra em uma emissora do quilate da ESPN. Enfim, perderam a grande oportunidade de morrerem inéditos. Certamente a maioria dos debatedores não viram a partida, e nem sabem de onde é o Antofogasta. Se fosse o Flamengo ou  Corinthians, ou qualquer outro time paulistas, eles teriam mais cuidado, não falariam essa besteira. “Em boca fechada não entra mosca”.

            Outra coisa: o Tricolor não jogou mal, muito pelo contrário, teve uma das suas melhores atuações, senão a melhor até agora desde a estréia do Fernando Diniz. Criou muito mais chances de gol do que o time chileno que, aliás, não teve nenhuma. Não me lembro do Fluminense neste campeonato carioca ter criado tantas oportunidades claras de gol. Além do mais, o goleiro estava na sua noite, pegou  tudo, uma atuação irretocável dele, que não é o titular. Claro que o resultado não foi o esperado, jogando em casa, mas não é nenhum absurdo o Fluminense conseguir a classificação lá no Chile. Gostei muito da atuação do Carlos Henrique, foi o melhor do time e que está por merecer a condição de titular da equipe, hoje no lugar do Bruno Silva que está longe de ser aquele jogador que passou pelo Botafogo, com ótimas atuações. Outro que tem que melhorar é o Luciano, que está deixando de lado o seu bom futebol , para reclamar da arbritagem todo momento na maioria das vezes sem razão nenhuma, o que prejudica a todos.

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