Mário Bittencourt comenta sobre demissão de Diniz após 33 dias da renovação: “A gente acreditava que iria retornar a performance”
O presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, concedeu uma entrevista coletiva no CT Carlos Castilho nesta terça-feira (24). O mandatário respondeu perguntas de jornalistas após o desligamento do técnico Fernando Diniz, na última segunda-feira.

Mario foi questionado sobre o fato da renovação de Diniz ter sido muito próxima de sua demissão, e a contradição que estaria acarretada nessa situação. O mandatário afirmou que o que foi feito se tratava de uma extensão de contrato, e que a decisão foi feita visando uma crença na recuperação do trabalho e também na longevidade.
“Então, a gente aqui quando comanda uma instituição, clube ou empresa, a gente toma as nossas decisões baseados em conceitos que a gente tem. Eu fiz o alongamento do contrato dele até o final de 2025, foi uma extensão, baseada naquilo que a gente acredita, que é dar sustentabilidade e longevidade ao trabalho dos treinadores do Fluminense. O Fernando é o treinador mais longevo do Fluminense no século XXI, o segundo é o Abel Braga, curiosamente os que mais apresentaram resultado.”
Mario trouxe a tona também o posicionamento de muitas pessoas sobre a necessidade do segmento do trabalho de Diniz, lembrando que ao término da Libertadores em 2023 algumas pessoas solicitavam a renovação por 10 anos.
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“Outro fato curioso é que, quando acabou a libertadores, recebi algumas mensagens pedindo renovação do Diniz por 10 anos, e respondi a alguns amigos que a lei só permite dois anos. Eu fiz uma renovação de um ano e meio pois acreditava que o trabalho voltaria a dar os resultados que a gente vinha tendo. “
Justificando a saída, o presidente falou em “rompimento doloroso”, mas necessário para fazer o torcedor “parar de sangrar “.
“Nós acreditávamos que iria retornar a performance e consequentemente os resultados. Chegou um momento em que, futebol ele tem o trabalho, tem o dia a dia, tem o ambiente também. E o ambiente fala por nós mesmos, a despedida de ontem foi um dos momentos mais emocionantes aqui no Fluminense. Nós sabíamos que iríamos fazer um rompimento doloroso, mas isso não significa que não podemos fazer uma relação com o Diniz mais pra frente. O que tem que ficar é o que a gente construiu, foram dois anos de muito sucesso, deu certo a relação Fluminense e Fernando Diniz. A gente tava tentando encontrar o caminho, mas eu como comandante, tomei a decisão junto com o departamento de futebol para parar de ver nossa torcida parar de sofrer e parar de sangrar.”
