JOGO DE AFIRMAÇÃO OU NÃO ?
O JOGO DA AFIRMAÇÃO OU NÃO? (MARIO NETO)
Depois de duas vitórias convincentes e surpreendentes, refiro-me àquela contra o Atlhetico Paranaense na Arena da Baixada, sem alguns titulares poupados em função da partida decisiva pela Copa do Brasil na terça feira, o que podemos esperar do nosso Fluminense logo mais com o Vasco no Mario Filho? Seria o jogo da nossa afirmação ou não, como vem sendo tratado lá nas Laranjeiras pelo que pode representar para o resto do Campeonato Brasileiro. Pode até ser, mas vejo nesta declaração um pouco de exagero. Se fosse no returno do Brasileirão tudo bem, concordaria em gênero, número e grau. Como veremos o Tricolor amanhã contra o Vasco, nosso ex freguês de caderno no século passado? Hoje infelizmente a “ maré virou”.
Odair Helmann manterá o mesmo time que venceu o Figueirense. O técnico finalmente reconheceu que o melhor lugar para o Nenê no campo é atuando no meio e não na ponta direita, as vezes auxiliando o Igor Julião na marcação como vinha ocorrendo até então. Convenceu-se de que ele Nenê na sua carreira não fazia isso nem quando tinha 20 anos. Demorou, mas sacou o Igor Julião do time (aliás já deveria ter feito, há algum tempo) um jogador limitado que não sabe driblar e não consegue chegar a linha de fundo, não fez isso uma vez sequer estes jogos todos. É cedo para firmar uma posição do seu substituto, o garoto Callegari, meio campo de origem, nas divisões da base, mas que já vem atuando na lateral de um tempo para cá. Me surpreendeu, a sua desenvoltura contra o Figueirense, jogou com personalidade tentando a linha de fundo, tentou alguma vezes e marcou direitinho.
Gostaria que o Odair Helmann tentasse outras soluções, como por exemplo, tirar o Marcos Paulo por alguns jogos. Impressionante como caiu de produção depois da pandemia! Não acerta mais uma jogada, nem a mais simples. Além disso omitiu-se, esta palavra não é forte demais neste caso, enquanto esteve em campo nestas últimas quatro partidas. Está longe de ser aquela promessa do ano passado. Não sei se a possibilidade de ser vendido para a Europa mexeu com a sua cabeça. Agora, jogando só isso que estamos vendo, vai ser difícil alguém contratá-lo para desespero do Presidente Mario Bittencourt, que está “doido “ para negociá-lo por qualquer bom dinheiro. Porque não tentar o Fernando Pacheco? Da mesma forma que o Michel Araújo ganhou a posição, quem sabe ele não faz o mesmo? Não sei mais o que dizer das más, se preferirem das péssimas atuações do Egydio. Só uma coisa: não tem reserva, lamentavelmente (não me falem do Ourinho). Colocar outro garoto para substituí-lo agora é arriscado. Para não passar em branco: gosto do Evanílson, tem futuro, mas com tem perdido gols ultimamente, daqueles da série “que até eu faria”. Os gols desperdiçados por ele contra o Bragantino e contra o Figueira são indesculpáveis.
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