JOGO DAS FAIXAS (MARIO NETO)
, O JOGO DAS FAIXAS (MARIO NETO)
Quem dissesse no início do ano, ou até o mesmo até o começo das Copas do Brasil e da Libertadores da América que o Fluminense e o São Paulo estariam hoje, dia 22 de novembro de 2023 (ou seja muito antes das rodadas decisivas do campeonato Brasileiro) fazendo o jogo de entregas de faixas de campeão da Copa do Brasil e da conquista inédita do nosso Tricolor a Libertadores da América, seria taxado no mínimo de louco, idiota e outras coisa do gênero, incluindo neste contexto os torcedores de ambos os times. Quem apostou nessas possibilidades nas casas de apostas certamente ficou “MILIONÁRIO”. Aqui um parênteses: eu ia escrever ambos tricolores, mas a tempo lembrei-me do meu tio Nelson, que dizia com toda razão: “Tricolor só existe um time, os outros todos têm três cores”, fecha parênteses. Sei que agora muitos torcedores do meu Tricolor dirão que já esperavam por esta conquista, que não foi surpreendente coisa nenhuma”. Nem mesmo os mais fanáticos estavam com o otimismo além da realidade.
Eu disse diversas vezes que depois da conquista do bicampeonato contra o Flamengo, o único título que eu via ao nosso alcance, o que viesse depois, as outras competições eram lucro, pois levava em consideração que outros times, como o nosso rival o Palmeiras e o Atlético Mineiro, esses três além de serem os queridinhos da imprensa como favoritaços para a conquista dos campeonatos restantes, tinham mais dinheiro e portanto mais chances de formar um elenco vencedor, isto era óbvio ululante do Nelson Rodrigues. Cantar de “galo” agora é mole. Meu sonho possível desde que começamos na fase de grupo da Libertadores era seguir sempre em frente até onde eu achava possível, por um motivo: a cada fase entraria mais dinheiro, o que ainda continua sendo a nossa meta, apesar da vitória inesquecível da Libertadores, graças aos desmandos (para ficarmos só por aqui) do senhor Pedro Abad, que passou pela presidência do nosso clube não deixando pedra sobre pedra.
Comecei a acreditar em coisa maior, aliás bem maior, depois que passamos com relativa tranquilidade pelo Olímpia do Paraguai, jogando muito bem. Daí em diante foi um sofrimento só, mudanças de temperatura e estresses quase que diários. A ansiedade antes e durantes as partidas me deixaram sem dormir direito várias noites. E agora? O que nos espera neste mundial de clubes? Como não poderia deixar de ser, já tem Tricolor sonhando e falando da final contra o Manchester City. Prefiro ficar na minha, ou seja: “pretensão e água benta cada um toma o que quer”. Para um bom entendedor um pingo é letra. Não vou me estressar agora, ainda tem tempo para a semifinal.
O que faremos no restante do campeonato Brasileiro? Eis a questão. Na teoria não podemos deixá-lo de lado, pois uma classificação melhor, ou seja, um quinto ou um quarto lugar significam mais dinheiro no nosso cofre. Temos este jogo de logo mais no Mario Filho, jogo de festa, mais uma vitória não faria mal a ninguém e depois o Coritiba, que pode custar o rebaixamento do time deles, o que não me dessagraria nem um pouco, vide o que passamos lá em 2009. Aquela invasão covarde que por muito pouco não custou a vida de um jogador nosso. Depois dessas duas partidas podemos pensar no Palmeiras, Santos e no Grêmio. Começar a poupar um ou outro jogador visando a Arábia. Cuidando de chegar lá preparados e com ritmo de jogo. Para terminar: Gravatinha já está de olho, e não é que o Haaland se machucou ?
_________________________________