Jogo da Libertadores não é jogado. É pouco jogo e muito psicológico

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Jogo é jogado e lambari é pescado. Um dito popular que é colocado à prova em cada partida, de cada edição da Copa Libertadores. Pois, na humilde visão desse que vos esvreve, na principal competição do continente, as coisas não são tão bem assim. Ou são, se entendermos que o “jogo que é jogado” na Libertadores, por muitas vezes, é muito mais psicológico do que propriamente “jogado”, pode até se concordar com o ditado.

Talvez pelo fato do Lambari ser um dos mais difíceis de se fisgar (dizem os pescadores, o que não sou), o ditado popular se refira que só se pode comemorar sua pesca quando o mesmo estiver em suas mãos. Assim como só se pode comemorar uma vitória, ou no caso classificação, quando o árbitro silvar pela última vez seu instrumento e, diga-se de passagem, no jogo de volta, com o placar nos sendo favorável. Por quantas vezez as comemorações feitas antes disso terminaram com a festa do outro lado?

Para a escalação (provável) do Fluminense, Abel Braga – que já levantou esse caneco – mandará a campo um time mais “cascudo”, contrariando a opinião de muitos tricolores que preferem ver um time menos experiente mas mais ágil em campo. Mas será que essa escalação se dé pelo fato de Abelão prever um jogo mais psicológico do que nós? Pode ser e, por verdade vos digo: tomara.

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Fábio (41), Calegari (19), David Braz (34), Felipe Melo (38), Nino (24), Cris Silva (28), André (20), Yago (27), Luiz Henrique (21), William Bigode (34) e Fred (38). Média de idade: 29,5 anos. É o ideal? O mais indicado? O que importa, na realidade, na média de idade? Tema longo, que merece inúmeras colunas. Mas para essa, só a informação nos basta.

Os atletas adversários sabem da importância da Libertadores e de todos os holofotes virados para esse confronto que, por si só, já atraí atenção de todos. Imagina ter um Fluminense pela frente!? A concentração lá é nível hard e a nossa não pode ser diferente. Precisamos saber conduzir a partida, cadenciar o jogo, usar de toda a experiência dos nossos atletas para saber segurar o ímpeto dos donos da casa que já avisaram que vão usar da altitude como aliada – ninguém esperava por nada diferente disso. Segurar o jogo, a bola, saber agredir, quando imprimir velocidade, quando rodar o jogo, quando acelerar… essas percepções, dentro das quatro linhas, são fundamentais para a construção de um resultado favorável. Quem sabe os ‘cascudos’ começando a peleja, em outro momento nossos ‘meninos’ entrando em campo não peguem já um cenário mais tranquilo e consigam produzir mais e melhor? E nem só de ‘meninos’ vive o banco do Flu. Temos Cano… Ganso…

Temos um plantel com importantes opções e até cinco alterações para fazer. E precisaremos, para manter o fôlego em alta por lá, saber fazê-las. Não será fácil, mas não é impossível e sabemos bem disso.

Que João de Deus, o nosso e verdadeiro, abrace seu povo!

ST

Washington de Assis

Imagem: htesports


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