Henrique destaca a mescla de jogadores como diferencial no Flu

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Henrique foi apresentado oficialmente na tarde de ontem. E não fugiu as perguntas. Falou sobre sua saída do Cruzeiro – e a gratidão pelo time celeste, o encanto pelo projeto do Fluminense e sua consequente chegada ao clube. O volante destacou a mescla de jogadores experiente e jovens talentos e se disse animado para brigar por coisas boas no ano. Confira o que falou o volante, que já tem condições de jogo para domingo:

Você já pode no domingo fazer uma dupla com um jogador que você conhece muito bem e foi campeão…

Isso depende do Odair, mas vocês falam o que nós já vivemos. Foi uma parceria de sucesso, mas o Fluminense está bem servido nessa posição. Esperamos ter sucesso novamente, não apenas conquistas, mas nos jogos. E junto com os companheiros que estão mostrando o potencial aí.

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Essa semana a mais pode trazer algo a mais no decorrer da temporada?

O calendário é apertado, são muitos jogos. Uma semana a mais você se aperfeiçoa mais. Nós jogadores sentimos bastante, aos poucos a gente vai se adequando pra ficar na melhor forma.

Você teve uma história muito vitoriosa no Cruzeiro, mas saiu com algumas críticas porque saiu com clube na Série B

Torcedor é passional. A paixão fala mais alto independente da circustância em que se encontra. Eu tenho um carinho muito grande pela torcida e pelo clube. É uma história rica e vitoriosa, que ninguém pode apagar, são mais de 10 títulos. E eu recebi essa oportunidade no Fluminense e resolvi vir. As críticas acontecem, eu convivo desde que comecei a jogar futebol. Eu tenho o entendimento que não fiz nada de errado. Tem o peso da Série B, mas a vida segue.

Henrique, queria saber em que posição o Odair pode contar com você?

Como volante…. o futebol é dinâmico. Você altera muito o posicionamento na partida. A gente tem vivido muito isso, aprendido bastante sobre os novos planos de jogos. Independente de ser o primeiro ou segundo volante, eu trabalho no meio da semana para chegar na melhor forma em campo.

O Flu investiu em alguns em jogadores experientes. Essa é a força do Flu dentro de campo?

Isso é natural. O mundo hoje é importante ter a experiência. A gente tem a vivência no futebol e passamos pros mais novos. Como eu já fui mais novo e recebi conselhos também. Isso é natural porque dá uma liga. Espero que dê uma liga boa, que a gente possa brigar por coisas grandes. E que possamos agregar valores dentro e fora de campo para essa garotada.

Henrique, você falou que o projeto chamou sua atenção. O que foi??

Equipe competitiva. O Mário é muito sincero. Eu falei com outros atletas que trabalharam com Mário e com Angioni. Falaram que são homens de palavra, e isso são valores que levo para minha vida. Eu joguei contra o Flu e vi a dinâmica de jogo da equipe. Tem que buscar coisa grande, saber seu limite, o quanto pode vivenciar o futebol. Tem que ter os pés no chão. O futebol exige isso também. Já vivenciamos muitas coisas no futebol e vamos em busca de benefícios.

Pelo que você vê do treino, você acha que dá pra lutar pelas competições?

Esperamos brigar na parte de cima da tabela. Toda competição tem que ter um objetivo maior. Nós pensamos que temos capacidade e qualidade pra buscar algo maior.

Ontem a gente viu o exemplo do Miguel, de 16 brilhando. A mistura de veteranos e jogadores jovens. É importante?

O menino de 16 anos vai desenvolver o futebol. Os mais velhos dão a confiança para arriscar, ser ousado. Isso é futebol alegre. Sempre foi o futebol brasileiro. Eu trabalhei com vários estrangeiros. Sei o quão difícil é vir para uma cultura diferente. E a gente recebe da melhor forma para eles se adaptarem bem.

Henrique, você está regularizado, já joga no fim de semana?

Eu trabalho para oportunidade aparecer e eu estar pronto. Agora oficializou, já está tudo OK e depende agora do meu trabalho.

Ao falar do que te encantou no projeto que te apresentaram você falou em pés no chão. A crise no Cruzeiro tem a ver com crise financeira também. Essa mágoa ficou com a diretoria? Foi importante para sair?

Não tive mágoa por falta de compromisso. Não teve aquele pensamento a longo prazo. Foi a curto prazo e a coisa virou uma bola de neve. Mas mágoa eu jamais terei. Eu sei o quanto é difícil fazer futebol, mas isso ai é minha vida. Nós sabemos que futebol não é brincadeira. Questões de gestão, e acabou com pior forma que o Cruzeiro poderia estar. Mas eu torço para que eles retomem o caminho de grandeza do clube. Que sirva de experiência, tem novas pessoas tentando colocar as coisas no caminho e fico na torcida pelo caminho certo.

ST!


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