Guilherme Torres faz balanço sobre sua trajetória no clube e o trabalho com o Sub-20

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O time Sub-20 do Fluminense já começou a preparação para a temporada 2022 e o site oficial do clube preparou uma entrevista especial com o técnico Guilherme Torres, novo comandante da equipe. O treinador falou sobre sua carreira, a geração deste ano, expectativa de conquistas das competições e muito mais.

“Espero entregar um time competitivo, avançar nas competições e brigar por títulos. A equipe tem força para isso, para servir o Sub-23 e o profissional. A expectativa é a melhor possível, para que consigamos desenvolver um trabalho formativo e competitivo”, disse Torres.

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Confira a entrevista completa do novo técnico do Sub-20:

História com o Fluminense:

“Cheguei ao Fluminense em abril de 2017, com o projeto de atualizar a metodologia que era realizada até então no clube. Foi assim durante três temporadas (2017/18/19). Iniciei 2020 ainda neste cargo, organizando processos, escrevendo um documento orientador metodológico e registrando, dentro de uma linha de pensamento, ideias que já existiam em Xerém, para que fossem aplicadas no dia a dia. Com isso, desenvolvi, junto com o Marcelo Veiga, o Eduardo Oliveira, coordenador metodológico na época, e outros profissionais, o DNA Tricolor”, explicou Guilherme, que deu mais detalhes sobre sua trajetória:

“Após esse processo, houve uma solicitação para me tornar treinador do Sub-17, das gerações 2003 e 2004, em virtude da saída do outro treinador, e eu aceitei o desafio. Foi uma temporada de sucesso, não só no que diz respeito aos resultados, mas à formação e venda de jogadores. Em 2021, fizemos um trabalho que deixou um legado bacana para o clube. Agora, houve o convite para assumir o Sub-20. Acredito que será proveitoso, tanto para mim quanto para a comissão técnica e jogadores, no caminho da formação”.

Elenco para 2022:

“A maioria dos jogadores do nosso elenco eu conheço bem. Fui treinador das gerações 03 e 04. Atuava como coordenador da geração 2002, mas acompanhava demais o trabalho. Tenho um bom acesso aos meninos e conheço bem suas características de jogo”, avaliou o técnico.

“A geração atual ainda está criando sua identidade. Temos a geração 2002, em que os jogadores disponíveis têm bagagem no clube e serão importantes no processo. A talentosa geração 2003, mesmo sem três de seus principais jogadores – dois vendidos e um no profissional; e a geração 2004, comprometida, guerreira e que possui disciplina tática. Esta mistura pode gerar uma equipe extremamente competitiva e talentosa”.

DNA Tricolor:

“É nossa essência e identidade. No ambiente de Xerém, as pessoas se respeitam e são comprometidas. Existe um grande espírito de equipe. Elas têm liberdade para criar e inovar. Sou a prova viva de que, se fizer o seu melhor no dia a dia, as oportunidades e a projeção dentro do clube vão aparecer. O DNA Tricolor é a prática dos nossos cinco valores. A partir de um jogo ofensivo, buscamos desenvolver o drible, o passe e a finalização, com comportamentos técnicos e táticos atuais, pensando o futebol do futuro, mas com a mesma essência”.

Desafios no Sub-20:

“Sabemos a dificuldade das competições Sub-20. Acompanhamos a Copinha, é um nível alto. Certamente buscaremos nossa melhor versão para entregar um time competitivo, agradável de se ver jogar e que pratique nosso DNA, dentro e fora de campo”.

Segredo do trabalho:

“É difícil falar qual seria meu segredo. Cada treinador tem sua particularidade. Eu busco ser honesto com jogadores e comissão técnica, através de uma comunicação clara, concreta e concisa. A comunicação talvez seja uma das minhas forças para conseguir engajar as pessoas envolvidas no projeto. Costumo delegar responsabilidades aos meus auxiliares e jogadores, porque a responsabilidade não pode estar sempre no ombro de uma ou duas pessoas. Ela precisa ser dividida, obviamente, a partir de uma liderança. É o que eu busco: uma liderança que escute, busque soluções, mas que pense sempre em função do coletivo, do grupo e, principalmente, dos objetivos do clube”.

Desenvolvimento x títulos:

“É difícil falar do mais importante. Eu não consigo ver uma coisa ou outra, escolher uma das duas. Elas caminham lado a lado. Eu busco desenvolver outras pessoas. O lado formativo é forte comigo. Mas, ao mesmo tempo, sou competitivo e gosto de ganhar. Principalmente nas categorias mais velhas, o jogador precisa estar acostumado a competir e ganhar. À medida que se avança em competições de nível elevado, os jogos ficam mais complexos, o que auxilia na formação dos jogadores e membros da comissão técnica. O grande objetivo é conseguir formar bem e ganhar”.

Neste sábado (12/2), ainda sem os atletas que atuaram na Copa São Paulo, o Sub-20 do Fluminense venceu o Duque de Caxias por 4 a 0, no primeiro jogo-treino da temporada. Os gols foram marcados por Lucas Felipe, Abner, Matheus Alves e Hiago. Os jogadores que estavam de férias após a Copinha retornam nesta segunda-feira (14/2).

Comunicação FFC
Foto: Leonardo Brasil/FFC


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