Futebol raíz, pegador de pênaltis, Cavani e sem o capitão: as primeiras impressões do Boca Juniors, finalista da Libertadores
O Fluminense conheceu na noite desta quinta-feira (05/10) seu adversário na grande final da Conmebol Libertadores 2023. O Tricolor enfrentará o Boca Juniors-ARG em jogo único, que será disputado no próximo dia 4 de novembro (sábado), no Maracanã.
Com 6 Copas Libertadores no currículo em 12 dispuatadas, a tradicional equipe argentina chega para a final após eliminar o Palmeiras, nas penalidades máximas. E neste evento, o goleiro Sergio Romero voltou a brilhar, defendendo duas cobranças (Raphael Veiga e Gustavo Gómez). Aos 36 anos, o arqueiro, que tem 96 jogos pela seleção, regressará ao Maracanã para disputar uma final. Ele era o titular em 2014, na final da Copa do Mundo disputada no próprio Mário Filho onde a Argentina perdeu para a Alemanha.

Romero tem 52% em defesas de pênaltis
Conhecido como pegador de pênaltis, Romero abraçou a fama e, pelo Boca Juniors, tem mais de 50% de aproveitamento em defesas no quesito. Ao todo, ele impediu que o gol fosse marcado em 12 das 23 penalidades que enfrentou.
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A noite de ontem no Allianz Parque foi a foi a quarta vez no ano que o xeneize se destacou numa disputa de penalidades. Pelo Boca, ele defendeu mais da metade dos pênaltis batidos contra a sua meta. Romero foi decisivo para o Boca nas quartas de final da Copa Argentina, no último dia 10. O goleiro pegou duas cobranças e foi peça fundamental para eliminar o Almagro após empate por 2 a 2 no tempo normal.
Na temporada, o camisa 1 já classificou o Boca Juniors, nos pênaltis, justamente nas oitavas de final e nas quartas de final da Libertadores. Nas ocasiões, eles avançaram sobre Nacional e Racing, com duas defesas de Romero em cada partida.

A ESTRELA URUGUAIA
Edison Cavani foi a principal contratação xeneize para a temporada, chegando na janela de julho. Com uma carreira brilhante no velho continente, passando por clubes como PSG, Manchester United e Napoli, o uruguaio abdicou do futebol europeu para realizar um sonho de vestir a camisa do Boca Juniors. Até o momento, foram 11 jogos e 2 gols marcados, um deles que abriu o placar no Allianz Parque, sendo esse o seu primeiro gol na Copa Libertadores. Aos 36 anos, ao lado de Benedetto e Merentiel, formam um forte trio de ataque.
CAPITÃO DE FORA DA FINAL
Zagueiro e capitão do Boca Juniors, Marcos Rojo, outro atleta argentino com muita bagagem no futebol europeu, será, até o momento, o grande desfalque do clube argentino na finalíssima. Aos 33 anos, ele foi expulso ao receber o segundo amarelo após fazer falta dura em Rony, ficando assim fora da final contra o Fluminense.
OUTROS NOMES MAIS “CASCUDOS”
Além de Cavani e Romero, outros nomes chamam a atenção no elenco boquense. Os laterais Frank Fabra e Luis Advincula, jogadores que já jogaram Copa do Mundo e Copas América por suas respectivas seleções – Colômbia e Peru -, são jogadores já com alguma rodagem.
Outro a destacar é o jovem Valentín Barco. Aos 19 anos, é tratado como um diamante a ser lapidado. Nem mesmo sua posição parece estar definida dentro de campo. Ele já jogou no meio, de lateral-esquerdo e agora aparece com mais frequência no ataque. O garoto de 1,70m e pouco mais de 60kg, ‘El Colo’, como é apelidado, está na mira de importantes clubes da Europa. Nas últimas semanas, têm tomado conta do noticiário local um provável acordo entre Boca Juniors e Manchester City pela contratação da jovem estrela. Os valores negociados são de 15 milhões de libras, cerca de R$ 94 milhões.