Fluminense inicia sequência que o levou ao G6 no primeiro turno

Depois de engatar uma sequência invicta e terminar o primeiro turno no G6, o Fluminense, até o momento, tem repetido o início da campanha da parte inicial do Brasileirão. Com a vitória sobre o Sport, o Flu chegou aos mesmos 14 pontos em 11 rodadas. Por isso, a torcida tricolor aguarda com expectativa os próximos jogos do time.

Nos últimos oito jogos do primeiro turno,  ainda com o técnico Odair Hellmann, o Flu conquistou cinco vitórias e três empates. Um aproveitamento de 75% dos pontos disputados. Superior, por exemplo, ao do líder São Paulo, que possui 63,3% ao longo da competição.

Mas, para manter a sequência e alcançar o G6, o Fluminense vai precisar lidar com o desespero dos adversários. Nas próximas quatro rodadas, o Tricolor enfrenta as quatro equipes com mais risco de rebaixamento, de acordo com o matemático Tristão Garcia, do site Infobola.

Coritiba (94%), Botafogo (98%), Goiás (75%) e Bahia (44%), respectivamente. Contra o Coxa e o Tricolor Baiano, as partidas são fora de casa. Enquanto o clássico Vovô contra o Botafogo e a partida contra o Goiás tem o mando do Tricolor.

“Não existe jogo fácil. Todos estão brigando por alguma coisa. Nossos próximos adversários estão brigando pela permanência na Série A. Sem dúvida serão jogos de muita intensidade, vibração e vontade. A adrenalina aumenta e a competitividade também”, ressaltou Lucca na coletiva de imprensa desta segunda-feira (18).

O clube ainda enfrenta o Fortaleza, hoje com 33% de ser rebaixado, pela última rodada do Campeonato Brasileiro. Além disso, estão no caminho o Atlético-MG em casa, na briga pelo título. O Santos fora de casa, cerca de um mês após enfrentar o Palmeiras pela final da Libertadores. E o Ceará, que atualmente está no limbo com possibilidade remotas de rebaixamento.

Na briga pelo G6, Fluminense é um dos que têm menos confrontos diretos na sequência

Se, assim como nas primeiras rodadas do returno, o Fluminense mantiver a campanha do primeiro turno, tem grandes chances de terminar a sequência novamente no G6. O Tricolor terminaria com 64 pontos e com um aproveitamento de 56,14%. Superior a do São Paulo, que se classificou em sexto em 2019, quando também se abriu um G8.

Além disso, o Time de Guerreiros é, entre os times da 1ª a 9ª colocação, um dos menos possui confrontos diretos. O Tricolor tem apenas dois, estando empatado com Santos e Palmeiras. Enquanto Internacional, Grêmio, Flamengo e Corinthians, por exemplo, possuem quatro cada um. Ou seja, veria os rivais tirarem pontos uns dos outros.

G6 pode virar G8

Mas, o Fluminense, que segundo Tristão Garcia, tinha 10% de chances de chegar a Libertadores pelo G6, ainda pode ter o caminho facilitado. Isso porque com Grêmio e Palmeiras na final da Copa do Brasil e Santos e Palmeiras na final da Libertadores, o G6 tem grandes chances de se tornar G8.

Com a tabela da forma que está hoje, para isso, basta que o Alviverde conquiste a competição de clubes mais importante da América do Sul. Sendo assim, o Grêmio herdaria a vaga pela Copa do Brasil e, automaticamente, abririam duas vagas pelo Campeonato Brasileiro.

Por outro lado, em caso de um título do Peixe, 8º colocado, o clube pode diminuir o ímpeto no Brasileirão. Sobretudo porque teria de ficar algumas rodadas de fora para a disputa do Mundial Interclubes entre os dias 01 e 11/02, no Japão. Neste caso, a competição poderia terminar apenas com um G7.