Fluminense cobra R$ 8,8 milhões de ex-patrocinadora

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Anunciada em 8 de agosto, a rescisão de contrato por parte do Fluminense com a Valle Express virou processo na Justiça. Cobrando quatro parcelas em atraso além da multa pelo não cumprimento do acordo de patrocínio, o que totaliza pouco mais de R$ 8,8 milhões, a ação movida pelo Tricolor revelou uma série de acusações entre as partes.

O caso ainda não foi julgado pela juiza Katia Cilene da Hora Machado Bugarim, titular da 42ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio. Porém, indicou dificuldade de o time das Laranjeiras receber o valor pretendido: a empresa do ramo de cartões alegou na sua defesa estar em processo de falência.

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Desde março de 2016 sem um patrocinador master fixo, o Fluminense anunciou acordo com a Valle em 19 de janeiro de 2019. Ele valeria por dois anos e renderia R$ 20,1 milhões, em pagamentos mensais e escalonados.

Foi no último dia 7 de agosto que o Fluminense ingressou com a reclamatória – um dia antes de comunicar publicamente a rescisão – em peça assinada pelo escritório Bruno Calfat Advogados. O Tricolor tomou a decisão após a falta de pagamento alcançar quatro meses. Por contrato, poderia fazê-lo se a inadimplência chegasse a três meses. O pedido feito à Justiça foi:

  • Validar a rescisão.
  • Condenar a Valle a pagar a quarta, a quinta, a sexta e a sétima parcelas acrescidas de multa de 10% e juros de 1% ao mês (até agosto, mês da petição), o que totaliza R$ 1.558.700.
  • Condenar a Valle a pagar multa de 40% das parcelas reanescentes, algo celebrado no contrato, o que totaliza R$ 7.300.000.

Fonte: Globo Esporte, por Hector Werlang


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