Flu recorre de decisão que condenou os Moleques de Xerém na final do BR sub17

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O Fluminense recorreu da decisão que condenou dois atletas tricolores, denunciados após a confusão ocorrida na final do campeonato brasileiro sub-17. Ainda que tenham recebido punições mais brandas – um jogo para Metinho e um jogo para João Neto- a diretoria entendeu que a condenação foi exagerada pela forma como a ação foi julgada. Outros dois jogadores tricolores denunciados, Alexsander e Eduardo, foram absolvidos. Veja o resultado do julgamento:

  • Metinho: um jogo pelo Artigo 250, do CBJD, (praticar ato desleal ou hostil durante a partida)
  • João Neto: um jogo pelo Artigo 250, do CBJD, (praticar ato desleal ou hostil durante a partida)
  • Alexsander: absolvido pelo Artigo 254-A, §1º, I do CBJD, (praticar agressão física)
  • Eduardo: absolvido pelo Artigo 254-A, §1º, I do CBJD, (praticar agressão física)

A procuradoria do tribunal também recorreu da decisão, pedindo condenação aos que foram absolvidos e aumento de pena para os dois que foram condenados a cumprir um jogo. Pelo lado paranaense também houve recurso, em favor de seus atletas. Dos cinco denunciados, apenas um foi absolvido:

  • Ataíde: absolvido pelo Artigo 250, do CBJD, (praticar ato desleal ou hostil durante a partida)
  • João Gabriel Miquelim: 11 jogos pelo Artigo 254-A, §1º, I do CBJD, (praticar agressão física)
  • Renan: 1 jogo pelo Artigo 258, §2º (conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva)
  • Vinicius Amaral: 9 jogos pelo Artigo 254-A, §1º, I do CBJD, (praticar agressão física)
  • Vitor do Carmo: 1 jogo pelo Artigo 250, do CBJD, (praticar ato desleal ou hostil durante a partida)

A audiência ocorre no dia 04 de março.

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RELEMBRE O CASO:

No segundo jogo da final entre Fluminense e Athlético-PR, o tricolor trazia a vantagem por ter vencido a primeira partida por 2 a 1. Ainda assim, começou a partida em cima dos adversários e fez dois gols antes dos primeiros 10 minutos, com Matheus Martins e Kayky. Os donos da casa conseguiram marcar seu gol, mas nçao conseguiram superar mais a defesa tricolor – precisavam virar para levar a decisão para os pênaltis.

A partida já caminhava para seu final, sem lances violentos, até os momentos finais. Entretanto, uma dividida entre Ataíde e João Neto, deu início a uma confusão generalizada. Após uma discussão mais ríspida – entre os atletas envolvidos no lance – dois jogadores do Athletico-PR, que estavam no banco de reservas, protagonizaram covardias e agressões deploráveis: João Gabriel acertou uma voadora no rosto do atacante do Fluminense, que foi ao chão, e Vinicius Amaral  agrediu o atacante tricolor caído. Foram oito minutos de paralisação para acalmar os ânimos. O árbtiro, então, expulsou nove jogadores: Ataíde, João Gabriel (reserva), Renan, Vinicius Amaral (reserva) e Vitor do Carmo do CAP; e quatro do Fluminense: Alexsander, Eduardo (reserva), Metinho e João Neto.

O primeiro julgamento ocorreu no dia 04 de fevereiro.

ST


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