Flu arquiteta pagar os atrasados

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O Fluminense vive uma crise financeira grave e isso não é novidade para ninguém. O clube precisa resolver questões importantes para que não seja, ele próprio, o maior prejudicado. O principal problema para todos é a questão dos salários atrasados, mas nem de longe ele está sozinho nesse “principal”. Além dos salários – Flu deve um mês de CLT e 3 de imagem – o Tricolor está ameaçado de ser excluído do Profut , o que lhe traria grandes prejuízos.

Com a previsão de entrada de caixa pela primeira parcela da venda de João Pedro ao Watford, que também deverá pagar mais uma das parcelas por Richarlyson – serão 4 no total – o Flu espera quitar essas pendências até o final do mês e espera, também, a entrada de outros recursos para a resolução do processo que o Cavalieri move, que poderá impedir o tricolor de retirar a CND – Certidão Negativa de Débito.

A novela do processo de Diego Cavalieri contra o Fluminense já é longa e continua. A juíza da 31ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, emitiu um despacho que inclui o Flu no Banco Nacional de Devedores Trabalhistas (BNDT), uma espécie de SPC , e agora o Tricolor tem até 30 dias para providenciar a regularização de sua situação. O prazo começou a ser contato na notificação do clube, que já deve ter sido realizada na semana seguinte ao despacho datado de 06/10/18.

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Resumindo, se não regularizar a situação, o Flu não conseguirá tirar a Certidão Negativa de Débito (CND). Isso pode atrapalhar a instituição na busca por um patrocínio master para 2019 e segue com riscos de ser excluído do “ProFut”. Conforme já antecipamos aqui, a Caixa Econômica Federal estamparia seu nome por R$ 10 milhões ao ano, mas sem a CND esse acordo trona-se impossível.

Recentemente, a diretoria pegou um empréstimo de R$ 50 milhões junto ao Banco BMG e uma das finalidades será tentar eliminar todos os seus débitos fiscais. Vamos acompanhar e ver o andamento.


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