Fala, jogador! Marcos Felipe: “O segredo começa pelo nosso treinador de goleiros”

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Marcos Felipe foi o escolhido para substituir Muriel nos últimos dois jogos, depois de uma lesão do goleiro titular. E novamente foi bem. O camisa 1 foi o escolhido para a coletiva dessa sexta-feira, e falou sobre o momento da equipe, seu momento pessoal – aproveitando para elogiar os preparadores do Flu, competição no gol tricolor, previsões para o jogo com o São Paulo  e muito mais. Confira:

Marcos, a gente sabe do alto nível dos goleiros do Flu. Apesar do empate com a sensação de pontos perdidos, o time ainda não perdeu com você no gol. Qual o segredo do trabalho bem feito?

O segredo começa pelo nosso treinador de goleiros. Ele passa todas as instruções. Eles passam confiança, junto com a Emily. Independente de quem jogue, um torce pelo outro, da um apoio. A gente dá um toque quando precisa, sem vaidade.

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Fale um pouco sobre o início do Flu, ainda oscilando…

Existem várias circunstâncias, desfalque, jogos em 48h. Isso influencia um pouco. O grupo tem que trabalhar sempre, para manter o padrão de jogo, manter a regularidade. O Campeonato Brasileiro é difícil, nós consideramos como finais mesmo. São 48h, não dá tempo de descansar, de trabalhar. Fico complicado. A gente sempre busca a vitória. Contra o Atlético-GO, a gente jogou com um a menos o segundo tempo inteiro. O Fluminense sempre entra em campo para mostrar o melhor futebol.

A respeito de VAR, qual sua opinião? Nos últimos jogos, houveram intervenções nos jogos do Flu….

É complicado falar em relação ao VAR. A gente tem uma visão totalmente diferente da arbitragem. O que complica muito é o tempo de demora na decisão. Uma linha de impedimento, uma mão que bateu ou não. É muito tempo. O árbitro demora a decidir. Infelizmente a gente tem sido prejudicado em alguns jogos. Mas não cabe julgar, e sim fazer a nossa parte do campo. Em relação a poupar jogador, não tem previsão nenhuma de poupar ninguém.

Antes de você entrar, o Flu já sofria alguns gols de saída errada da defesa. Você acha que isso é um problema de comunicação? O que falta para o Fluminense evitar levar esses gols?

Eu acredito que dentro do jogo a gente cria uma confiança. Todos os jogadores tem uma qualidade. Não acredito em falhas individuais. A gente cria uma jogada, a gente treina. Mas tem um adversário do outro lado, as jogadas não são combinadas. Acaba acontecendo do adversário roubar a bola. Eu não creio que a equipe vem falhando nesse quesito, a gente vai continuar executando porque temos a confiança do treinador.

A recuperação psicológica é uma preocupação para o jogo contra o SP?

A gente tem um grupo focado. O resultado do jogo com o Atlético-GO não foi muito bom, mas a gente vira a página. A gente procura escrever um novo capítulo, fazer um grande jogo e sair com a vitória.

Hoje em dia está mais exigido que os goleiros saibam usar os pés. Isso ficou claro no último jogo, a torcida elogiou… Isso é treinado ou é qualidade?

A nossa principal característica é defender as bolas debaixo da trave. A gente não é um meio-campo. É um recurso que a gente tem porque é trabalhado no dia-dia. A gente precisa da ajuda do nosso grupo, e eles tem dado opção para gente executar da melhor maneira possível.

Um confronto direto com o vice-líder, outro reencontro com Fernando Diniz.. Como você projeta esse jogo?

Em relação ao jogo, vamos buscar a vitória. São pontos que tem que se buscar fora de casa. Não pode deixar escapar, ainda mais após o empate em casa. Em relação ao reencontro, o Diniz deixou boas experiências, mas hoje meu treinador é o Odair. Procuro seguir a linha dele e executar meu trabalho para a gente ganhar o jogo.

Ano passado você entrou em um momento delicado, depois virou reserva novamente? E agora você é titular de novo quando o Muriel lesiona…. Isso te deixa chateado de alguma forma?E o protocolo da CBF, o que você acha dele?

Goleiro tem que ter paciência. Não é fácil, precisa estar pronto e treinando sempre mais. Eu falei em entrevistas anteriores. Eu procurava respeitar a decisão do treinador, meus companheiros que estavam a frente. Eu sabia que alguma hora a oportunidade ia chegar. Isso era questão de respeito, treinando forte para quando chegasse a hora, dar conta do recado. Ser goleiro do Flu é uma responsabilidade enorme. Em relação ao protocolo, a gente sempre pode melhorar em tudo na vida. Existem coisas que ainda corremos riscos. A gente olha pros EUA, eles estão numa bolha. Está sendo bom, mas sempre acho que podemos melhorar algo.

A saída de bola está evoluindo muito no mundo inteiro…

O Odair dá liberdade de sair jogando ou dar chutão. A gente trabalha todas as situações para executar a melhor jogada que se torne em gol. Odair foca muito no resultado. Ele quer a tranquilidade da posse de bola, mas com objetividade, buscando sempre o gol.

ST!


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