Ex-Flu, Miguel é dispensado pelo Red Bull Bragantino
O meia Miguel, cria das categorias de base do Tricolor, foi dispensado pelo Red Bull Bragantino. O jovem havia deixado o clube por meio de um processo judicial e acertou com os paulistas em setembro de 2021, mas não se firmou. O Fluminense tinha 30% ainda dos direitos do jogador.
O contrato do garoto ia até o fim desse ano e havia uma possibilidade de renovação por mais cinco temporadas. No entanto, o clube optou por não estender o vínculo e o jovem ficará sem clube. Hoje com 19 anos, Miguel fez 25 jogos e 2 gols com a camisa da equipe de Bragança Paulista.. Além dele, o Red Bull Bragantino também anunciou a saída de outros três jogadores.
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RELEMBRE A SAÍDA CONTURBADA DO FLUMINENSE
Miguel entrou com uma ação contra o Flu em maio de 2021 pedindo a rescisão do contrato. O processo foi arquitetado por José Roberto Lopes, pai e advogado do jogador, e alegou não recolhimento do FGTS e atraso no pagamento de um reajuste salarial. Em agosto, a justiça concedeu a rescisão de contrato do atleta. Entretanto, em acordo, ele foi para o clube paulista de graça com o Flu mantendo 30% dos direitos.
Quando ainda estava em Xerém, Miguel deixou o Flu por atritos de seu pai com os diretores da base e foi parar no Vasco. Meses depois, após novas diferenças, desta vez com Eurico Brandão, o Euriquinho, deixou o Cruz-Maltino e retornou ao Tricolor. Apesar de ter idade para atuar no Sub-17, Sub-20 e Sub-23, Miguel não voltou à base depois de ser promovido. De lá para cá, atuou em poucos jogos, o que provocou nova insatisfação de seu pai e empresário, que recusava que o filho descesse de categoria para jogar novamente com os mais jovens.
O jovem era apontado como uma das principais promessas do Fluminense, inclusive, sendo alçado ao time principal com Fernando Diniz em 2019, quando tinha 16 anos, antes mesmo de assinar seu primeiro contrato profissional com o clube.
O garoto estreou em julho daquele ano, ao ser acionado contra o Cruzeiro pelas quartas de final da Copa do Brasil, e iniciou a jogada do gol de bicicleta de João Pedro. Dias depois, assinou seu primeiro contrato com o Tricolor, em dos últimos atos da gestão Pedro Abad.
Em 2020, o jovem meia chegou a se destacar no início do Carioca, mas perdeu espaço e foi pouco aproveitado no restante da temporada com os técnicos Odair Hellmann e Marcão. Com pouco espaço, as conversas sobre renovação acabaram emperrando.
Em 2021, o meia voltou a ter oportunidade com o time misto do Flu no início do estadual com Roger Machado, mas se machucou logo na estreia e não conseguiu mais recuperar espaço. Incomodado com o pouco aproveitamento no clube, o pai do jogador decidiu então buscar a via judicial.
Miguel atuou em apenas 20 jogos pelo profissional e teve 611 minutos em campo, o equivalente a menos de sete partidas completas. O jovem deu quatro assistências e não marcou nenhum gol com a camisa tricolor.