Erros ditam a derrota
O Flu começou o jogo sem Yony, que sentiu momentos antes do jogo e deu lugar a Bruno Silva. Além dessa ausência de última hora, Ganso e Allan já desfalcavam o tricolor, e isso trouxe muita dificuldade na saida de bola. Aliás, Bruno Silva quase complicou duas vezes, oferecendo oportunidades ao ajeitado time de Luxemburgo.
O primeiro tempo foi com mais chances deles do que nossas, muito embora tivéssemos mais posse. Contudo, nosso ataque, novamente iniciando com Pedro e João Pedro, não encontrava os espaços para criar. Talvez pela mesma ocupação de espaços dos mesmos talvez por Nenê ter iniciado o jogo pela direita, mais isolado.
E foi justamente quando o camisa 77 passou a jogar mais na criação que o Flu começou a se organizar mais. Ainda assim Gilberto era peça nula pela direita e, pela canhota, Caio Henrique, Daniel e JP não se entendiam e o jogo não fluía.
JP seguiu tentando até sentir e ser substituído. Brenner entrou em seu lugar e começou a imprimir mais consistência pela canhota. Nenê entrou mais no jogo e o Flu melhorou um pouco. Mas a saída de bola era o calcanhar de Aquiles do time. Bruno Silva e Yuri não tem qualidade no passe e ou chutavam na jogada ou a bola chegava quadrada na frente.
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No final do primeiro tempo, Pedro aproveitou uma jogada na meiuca e guardou, da entrada da área. Flu saiu para o intervalo com 1 no placar.
No segundo tempo a tragédia, que parecia anunciada, começou a se desenhar. E mesmo com muita dificuldade na saída, a equipe de Diniz insistiu em manter seu padrão de jogo e pagou muito caro pela falta de qualidade.
Três lances capitais seguidos mudaram a história do clássico. Primeiro foi o erro na saída de bola no meio e a entrada atabalhoada de Digão, que lhe rendeu o segundo amarelo, indo mais cedo pro chuveiro (Nenê sai e dá lugar a Frazan). O segundo Nino corta e tenta sair jogando, se enrola e faz a falta. Na cobrança, o empate deles. Na saída de bola, praticamente, erro nosso no meio, bola esticada e Frazan, que entrou para fechar a zaga, comete a falta e é expulso direto. Na cobrança, a virada portuguesa. 2 a 1 e o Flu com dois a menos. Era o fim do clássico.
Dessa vez Diniz sacou Pedro e colocou Airton para tentar conter o ímpeto vascaíno. Mas, com isso, acabou tirando o poder de ataque tricolor. Que até tentou, mas não conseguiu reagir. Derrota na conta de Diniz, que não admite montar outro esquema mesmo que as peças sejam completamente diferentes.
O Flu vai pro Uruguai amanhã, depois do treino, com um empate e uma derrota na bagagem. Vamos ver o que eles vão trazer de lá.
ST