Dodi: Empresário Carlos Escuro abre o jogo e reitera valorização do volante: “A prioridade é toda do Fluminense, caso valorize o jogador”
A cada dia que passa, a “novela” envolvendo a permanência do volante Dodi em Laranjeiras ganha novos e interessantes capítulos. Hoje, o GE confirmou a informação trazida ontem em primeira mão pelo jornalista Gerson Júnior no programa do Saudações Tricolores “Os Setoristas” que Carlos Escuro, empresário do jogador, confirmou que Dodi ganha atualmente R$ 70 mil mensais no Fluminense e disse que a proposta mais recente feita pelo clube foi de um contrato de três anos, com aumento imediato para R$ 100 mil e outros dois, R$ 110 mil e R$ 130 mil, nos anos seguintes, além de R$ 600 mil de luvas em três parcelas. Para ele, os valores não estão à altura da importância do volante no atual elenco.
Além disso, o portal conversou com Carlos Escuro, que deu sua versão sobre o caso. Ele negou conversas com outros clubes ou alguma espécie de leilão e afirmou que o Fluminense não está valorizando adequadamente o atleta. Mas que está dando prioridade ao tricolor
– Não estou fazendo leilão nenhum. E continuo afirmando: a preferência é do Fluminense. Nós queremos uma valorização. Isso não é valorização. Eu sei que há casos e casos. Sabemos que há jogadores no grupo que ganham muito mais do que isso. Tem meninos que estão subindo da base que ganham mais ou a mesma coisa que o Dodi. Eu acho que ele que tem que valorizar o menino. Se o Fluminense não valorizar o atleta, nós seremos obrigados a informar que não vai ficar no Fluminense– disse Carlos Escuro em entrevista ao “GE”.
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O empresário confirmou também que não houve nenhum tipo de leilão ou negociação com outros clubes, contradizendo o mandatário tricolor. Entretanto, afirmou que alguns clubes do Brasil ligaram para ele e perguntaram qual era a situação do Dodi. Segundo o próprio, disse para as pessoas que o ligaram a seguinte frase: “Tem contrato com o Flu até 31 de dezembro e o clube tem prioridade para renovar”.
Escuro afirma que esta foi a terceira proposta feito pelo clube. Todas, segundo ele, recusadas na hora. Uma das críticas do presidente Mário é de que em nenhum momento foi apresentada uma contraproposta por parte do estafe do atleta. O empresário se justificou e afirmou que se reunirá com os dois outros representantes do jogador, Tadeu Cruz e Márcio Bittencourt, na semana que vem, para montar a contraproposta para levar ao clube:
– “Na primeira, aumentariam o contrato de R$ 70 mil para R$ 90 mil. Na segunda, pagariam R$ 85 mil e R$ 95 mil. Só ouvi não falei nada. Na terceira vez que nos chamaram, foi aonde nos ofertaram R$ 100 mil a partir de agora, R$ 110 mil a partir de janeiro de 2022 e R$ 130 mil a partir de janeiro de 2023. Queremos fazer um contrato de cinco anos. Eles oferecem também uma luva de R$ 600 mil, de R$ 200 mil em cada ano. E para nós, 10% de comissionamento.” – afirmou Escuro ao “GE”
Carlos Escuro também falou que ainda não há uma nova reunião marcada, mas que está a disposição para sentar e começar uma nova roda de negociações. E que “proposta ele pode fazer a qualquer hora. Ele que tem que dizer o máximo que ele chega pelo Dodi.”
Além disso, o empresário comentou que teve um período em que Dodi ficou sem receber salários por vários meses, não conseguindo arcar com os custos mensais, inclusive, com por exemplo, o seu aluguel no Rio de Janeiro.
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Carlos Escuro também falou que ano passado, ficou 45 dias conversando com o pessoal do Lokomotiv Moscow, da Rússia, que queria tirar o jogador do Flu. Porém, o Flu não liberou o jogador em nenhum momento para nem sequer ouvir uma proposta. Ele comentou que nunca recebeu uma comissão por “colocar” o jogador no Fluminense, só quando o Dodi assinou a primeira renovação.
ST