Diniz e a meiúca – com que time o Flu vai para o clássico

O Fluminense iniciou ontem a preparação para o próximo compromisso da equipe, o clássico de sábado, contra o Botafogo no Maraca. Sema sua dupla de volantes principais, o treinador começa a rachar a cabeça para remontar a contenção e o poder de marcação, que Airton e Bruno Silva são capazes de produzir. Enquanto o primeiro sofreu uma lesão na coxa, e deve ficar afastado por 15 dias, o segundo teve detectada uma lesão no joelho e será submetido à uma artroscopia, o que o afastará dos gramados por 2 meses – ambas estimativas.

Para uma das vagas por ali, Allan é nome certo. Ele que vem jogando como terceiro homem do meio de campo, deve retornar a sua posição de origem, como volante. A segunda vaga está aberta. E Diniz tem algumas opções. Yuri chegou e larga em igualdade de condições com os demais do elenco – o comandante já provou que antiguidade não é posto (Léo Santos e Guilherme que o digam) – e tem reais chances de iniciar o jogo; Dodi segue com a confiança do treinador e corre por fora. Caio e Luis Fernando, crias de Xerém, são opções menos prováveis.

Mas nem só de complicações vive Fernando Diniz: Ganso e Pedro devem iniciar o jogo juntos pela primeira vez. A diferença ficará por conta do esquema tático utilizado até então pelo comandante tricolor. Se com Everaldo na equipe, ele atuava num 4-3-3, com o Luciano fazendo vezes de um “falso 10”, aquele jogador que sai para buscar mais o jogo, nessa nova composição, Diniz deverá passar para um 4-4-2, mas dentro do seu estilo.

Pedro assumirá o comando do ataque, com Yony flutuando nas pontas, com total liberdade. Como o camisa 9 sabe sair da área para fazer o pivô, segurar a bola e aguardar a chegada dos companheiros, Ele será abastecido por Ganso, que também sabe achar os espaços para Pedro fazer o que sabe muito: finalizar.

O que  torcida pode esperar é um time desenhado, com um desenho e obediência tática que começa a colher os frutos. E raça. O resto, é com a galera, nas arquibancadas!

ST