Dia 18 de fevereiro – no gramado sintético do Nicolás Chahuán Nazar – Chile – Completos
Que partida medíocre essa de ontem, não? Um time mal arranjado em campo, com jogadores fora de suas posições, e um Flu lento, sem criatividade, previsível. Pelo menos foi assim ao longo de todo primeiro tempo. Com pouquíssimas chances criadas – Miguel, Gilberto e Hudson – o Flu esbarrou num time arrumado e consciente daquilo que deveria fazer. E ainda teve a péssima arbitragem do Carlos Herrera Bernal, um colombiano que não deve ter, sequer, autorização para apitar partidas de totó. Foi uma conivência com anti-jogo, evitando punir os jogadores com amarelos e outros pequenos desastres.
Um dos principais problemas, talvez, para o torcedor seja a falsa impressão que o estadual passa. Aquela de que está tudo bem. Pois, é. Não está. Não pela incompetência do treinador, que ainda não tem a mínima condição de ser analisado. Pelo contrário. O Flu ainda não completou um mês de reapresentação (ocorreu dia 08 de janeiro), já fez 6 jogos oficiais, sendo este último pela Sula. Atrelado ao pouquíssimo tempo de preparação, vem a condição física dos atletas, ainda fora da ideal. E ainda temos problemas de lesões, como as de Marcos Paulo e Evanílson, além de reforços que ainda não estrearam – Wellington Silva e Pacheco. Ganso é outro, que deve vir pro jogo contra o Botafogo, mas que segue se preparando. E está certo.
O que penso é que Odair já pode chegar à algumas conclusões. Primeiro: Nene e Miguel NÃO SÃO ATACANTES. Ponto, parágrafo, letra maiúscula. Portanto, pare de os escalar assim. Não têm o menor cacoete por ali. O Flu só levou perigo no primeiro tempo quando eles viam de trás para o ataque. Não dá para colocá-los de costas pro gol, com marcadores em cima. Não adianta. Não vai sair nada dali. Segundo: Henrique e Hudson são como Ganso e Nene, ou como naquele filme “O feitiço de Áquila”. Onde um está, o outro não pode estar. Fica muito pesado, lento, até mesmo para a recomposição. E, para jogar por ali, temos o bom Yuri e o valente e habilidoso Dodi, que consegue imprimir uma dinâmica melhor na meiuca. Fechado? Podemos contar com isso? Boa.
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Outro ponto é em relação ao Yago. Ou ele entende sua função no jogo ou tem que ser sacado. Gosto dele, bom jogador, gostei de sua chegada. Mas acho que ele ainda está meio confuso o que fazer por ali. Enfim, talvez esteja segurando a vaga de Ganso – ai mesmo que temos que observar a segunda conclusão acima. As duas!
Agora, temos até o dia 18 para ajeitar o time, preparar o que temos de melhor, e encarar o ferrolho deles lá. Com outros dois fatores que irão dificultar as coisas. O primeiro, a galera já está acostumada, pelo menos a maioria, que é a pressão da torcida. O segundo, é que os caras também tem um tapetinho e jogam no sintético. Mas ainda acredito. Temos mais time e, com certeza, temos que ter mais vontade.
MURIEL, GILBERTO, DIGÃO. FERRAZ (CLARO), EGÍDIO; HUDSON, DODI, GANSO; MARCOS PAULO, EVANILSON, MICHEL ARAÚJO.
Põe os caras lá e uma bola. Eu acredito!
ST