DESGRAÇA POUCA É BOBAGEM
DESGRAÇA POUCA É BOBAGEM (MARIO NETO)
Como diz o nosso site Saudações Tricolores, a partir de hoje o Fluminense terá pela frente cinco jogos, começando logo mais contra o Sport de Recife, décimo quinto colocado numa série contra seis adversários que estão na parte baixa da tabela. Qualquer torcedor, seja ele de que time for, estaria vibrando com isso, com esta sequência ótima de jogos pela frente, à exceção de um: nós, que somos nestes últimos dez anos como já frisei um milhão de vezes, sem dúvida nenhuma, os maiores ressuscitadores de “mortos” do Planeta! Devido a tudo isso o mais otimista tricolor prevê que ganharemos no máximo seis pontos dos quinze que serão disputados, o que é muito pouco para quem quer disputar um campeonato sem sustos até o final. Não posso nem chamá-lo de pessimista, de profeta do caos ou coisa do gênero. Devido a nossa rotina devo apenas considerá-lo REALISTA, simplesmente isso.
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Não pensem que “curto” essa situação de sermos especialistas em “levantar cadáveres”, longe disso, mas o que fazer? Não posso ir contra os fatos. O genial Nelson Rodrigues sempre que tinha chance dizia que “se os fatos estão corretos, danem-se os fatos”. Como não sou ele, não desprezo os fatos e por isso mesmo estou morrendo de medo destes jogos que vêm por aí. Logo mais começa o meu martírio na Ilha do Retiro contra o Sport, que vem beirando a zona do rebaixamento, com chances de entrar nela se perder, dependendo do resultado de terceiros. Aí é que mora o perigo.
Visando a partida decisiva contra o Atlético Goianiense quinta feira pela Copa do Brasil em Goiânia, Odair Helmann resolveu poupar o Nenê, por motivos óbvios e mais o Dodi e o Michel Araújo por questões físicas. Segundo o departamento de fisiologia, os dois estão a pique de uma contusão mais séria. Realmente caíram muito de produção nas duas últimas partidas. No lugar do Nenê o técnico optou pelo Paulo Henrique Ganso, que tem jogado bem quando entra, diferentemente do início deste campeonato. Para o lugar do Dodi está entre o garoto André, uma boa promessa e o Marcos Paulo, que não tem visto a cor da bola há muito tempo, nem lembrando aquela promessa animadora do ano passado, indolente muitas vezes. Portanto eu não teria esta dúvida. Na frente deve atuar o Yago Felipe. Sei do risco de poupar jogadores, principalmente com quem poucas opções no banco de reservas, mas neste caso o Odair está correto.
O negócio é segurar a pressão que certamente virá do Sport, ainda mais jogando no seu campo (onde está acostumado a treinar) nos primeiros vinte minutos. Detalhe: o fato de segurar no início o volume do Sport não significa dizer atuar todo na defesa, chamando o adversário para a nossa intermediária. Ter cuidados defensivos é uma coisa, recusar-se a jogar é outra bem diferente. Temos muitos garotos no banco de reservas, o que é perigoso, mas entre lançá-los como opções ou colocar o Felipe Cardoso não pensaria duas vezes. “Gravatinha” não nos abandone nesta série de jogos que vem por aí, pelo amor de Deus. Socorro!!
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