Cumpridor de contratos…
O presidente do Fluminense saiu em defesa da nossa instituição, e fez bem. Encheu a boca para falar que somos seguidores da lei e cumpridores de contratos. Que o Flu é correto nisso e naquilo, e que segue as regras. Mas na cozinha tricolor…
O Flu volta a sofrer com atrasos de salários, ou seja, não cumpre com seus contratos internos, com seus jogadores e funcionários. E o pior, esses atrasos podem causar prejuízos seríssimos com punições desportivas, além de tantos outros que já são conhecidos.
Ontem tivemos a primeira manifestação dos atletas, que não foram a campo treinar com bola. Ficaram na academia e depois de um papo com Diniz, informaram ao Angioni – diretor de futebol – essa situação. Apesar do clima tranquilo no CT (estávamos lá), as coisas podem sair do controle. Ano passado o clube ficou incríveis 5 meses, aproximadamente, sem conseguir quitar as pendências.
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Patrocinadores estão conversando com a diretoria. Mas não serão capazes de solucionar a situação. Alias, quem imagina que um patrocinador Master vá transformar o clube, como num passe de mágica, temo trazer uma informação que vai acabar com essas esperanças. Hoje em dia, os valores desses patrocínios, se chegarem aos R$ 20 milhões serão maravilhosos.
O que pega no dia a dia financeiro são as inúmeras penhoras que o clube sofre em suas contas. E isso bloqueia a conta e impede o clube de se movimentar. O jurídico trabalha para a liberação de valores e, como um trabalho infindável – tal qual enxugar gelo – batalha para ou caçar liminares ou obtê-las a seu favor. E isso é uma situação imprevisível, no ponto de vista diário, mas completamente previsível quando do inadimplemento de acordos judicias e atrasos em acordos comerciais.
O Flu sofre pelas administrações. Mas o mais importante não é o tamanho da dívida. É o seu fluxo, é como ela impacta as contas. Se não se sabe seu tamanho e não conhece seu fluxo, fica impossível doma-lá para números e soluções.
Nosso craque desse ano ainda não estreou. E não falamos de Ganso. Falamos do “Salário em Dia”. Esse aí, é quem vai fazer a diferença.
ST
