Contra o Juventude, Fluminense teve o menor percentual de passes certos desde a chegada de Diniz
Com o campo do Alfredo Jaconi encharcado, a derrota por 1 a 0 do Fluminense para o Juventude, no último domingo (05) ficou marcada pela dificuldade em trocar passes. Principalmente para um time comandado por Fernando Diniz. De acordo com dados do SofaScore, o Tricolor teve um aproveitamento de apenas 40% dos passes.
Desde que retornou, Fernando Diniz tem se caracterizado de novo por um jogo de posse de bola, com passes curtos e aproximação entre os jogadores. Entretanto, a condição do gramado após as chuva em Caxias do Sul não permitiu este estilo de jogo.

Por isso, contra o time gaúcho, o Flu concluiu apenas 102 dos 258 que tentou. Ou seja, só 40% de acertos. Para comparar, a partida com menor percentual até então havia sido na vitória por 1 a 0 contra o Fortaleza na Arena Castelão. E, ainda assim, foram 73% dos 290, menor quantidade de passes trocados até então. Por outro lado, a partida que mais trocou passes foi no empate em 0 a 0 com o Unión de Santa Fé, pela Copa Sul Americana, com 588.
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Em sua segunda passagem no comando do Fluminense, por enquanto o time de Diniz só ficou com a precisão abaixo de 80% dos passes contra Vila Nova, Fortaleza e agora contra o Juventude. Na goleada por 10 a 1 sobre o Oriente Petrolero pela Copa Sul Americana, por exemplo, o percentual chegou a 90%.
Contudo, o volante André merece destaque. Embora o campo estivesse empoçado, o jogador foi quem mais acertou passes, 20 dos 36 que tentou.
Muitos passes longos e cruzamentos na derrota do Fluminense para o Juventude
Logo após a partida, Fernando Diniz reclamou do estado do gramado no Alfredo Jaconi. Segundo o treinador, estava “impraticável”.
“Cogitaram (adiar o jogo), porque estava impraticável. Hoje, a última coisa que teve foi futebol. O Juventude teve méritos, não quero tirar isso. Só que não houve condições mínimas de jogo. Era pegar a bola e chutar para frente. Foi um despropósito permitir um jogo desses. Quem permite isso? A vontade era não entrar em campo”, disse Diniz.
Por causa disso, o Flu recorreu principalmente às bolas longas e os cruzamentos para área. Sobretudo no segundo tempo, quando o treinador colocou em campo jogadores como o volante Felipe Melo e o lateral Cris Silva.
Ainda de acordo com o SofaScore, o Fluminense forçou 98 passes longos contra o Juventude — sendo 42 no primeiro tempo e 56 na segunda etapa. Até então a partida com mais bolas longas havia sido contra o Unión de Santa Fé, quando tentou um total de 65. Duas a mais que na vitória contra o Vila Nova.
Por outro lado, em relação aos cruzamentos, a partida só ficou atrás da estreia de Fernando Diniz na vitória sobre o Junior Barranquilla. Foram 26 contra o Juventude enquanto que, no confronto pela Copa Sul Americana foram 27.

Números do Flu sob o comando de Diniz
Jogo | Passes | Aproveitamento dos passes | Bolas longas | Cruzamentos |
Juventude 1 x 0 Fluminense | 258 | 40% | 98 | 26 |
Fluminense 1 x 2 Flamengo | 505 | 87% | 51 | 16 |
Oriente Petrolero 1 x 10 Fluminense | 453 | 90% | 36 | 17 |
Fortaleza 0 x 1 Fluminense | 290 | 73% | 45 | 10 |
Union Santa Fé 0 x 0 Fluminense | 588 | 82% | 65 | 14 |
Fluminense 2 x 1 Athletico Paranaense | 525 | 87% | 46 | 14 |
Vila Nova 0 x 2 Fluminense | 431 | 79% | 63 | 12 |
Palmeiras 1 x 1 Fluminense | 403 | 83% | 37 | 6 |
Fluminense 2 x 1 Junior de Barranquilla | 430 | 84% | 53 | 27 |
ST