Conmebol propõe endurecimento de medidas contra racismo
Diante do aumento de denúncias de racismo em jogos sob organização da Conmebol nas últimas semanas, a entidade máxima do futebol sul-americano propôs um endurecimento das medidas de seu Código de Disciplina. A resposta aos atos discriminatórios prevê aumento da multa e jogos com portões fechados. As alterações precisam ainda ser aprovadas pelos dez países da entidade. Além da Conmebol, a CBF também está propondo medidas mais duras para contra o racismo no futebol.

Apesar de ser algo recorrente não apenas no futebol, mas na sociedade de maneira geral, a frequência de denúncias de racismo em partidas de futebol nas últimas semanas ligaram mais do que nunca o sinal de alerta para as entidades futebolísticas. Dentre os recentes casos, os de maior repercussão aconteceram em jogos organizados pela Conmebol. Nesse sentido, foram flagrados atos discriminatórias nas seguintes partidas: Fortaleza x River Plate; Emelec x Palmeiras; Corinthians x Boca Juniors; Estudiantes x Bragantino e Universidad Católica x Flamengo.
A resposta da Conmebol, então, foi endurecer a punição para os recorrentes casos. A entidade máxima do futebol sul-americano propôs alterações no Código de Disciplina. A multa mínima aos clubes, que hoje gira em torno de US$ 30 mil (R$ 150 mil), passaria a ser de US$ 100 mil (R$ 500 mil) com a alteração no código. Outra medida na luta contra o racismo proposto é a de fechamento de portões por um ou mais jogos ou com o fechamento de setores do estádio. Cabe ressaltar, que os agressores ainda podem responder judicialmente por seus atos. A proposta já foi enviada para as dez associações nacionais de futebol segundo o GE e o prazo para resposta é até o próximo dia 9. Somente com o aval de todos os países, as medidas serão endurecidas como proposta pela Conmebol.
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Seguindo a mesma linha na luta contra o racismo, a CBF também está propondo medidas mais duras para atos discriminatórios de tal porte. Em resposta às medidas propostas pela Conmebol, o presidente da entidade brasileira, Ednaldo Rodrigues, aprovou as alterações e propôs punições esportivas aos clubes, como a perda de pontos.
ST,
Rafa Gutierrez