Captação do Fluminense se reuniu para atualizar metodologia da base

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A equipe de captação do Fluminense se reuniu, na última terça-feira (23) em Xerém, para rever a metodologia das categorias de base do clube. Os profissionais passaram por um período de estudos e reavalição do chamado “DNA Tricolor”.

Referência quando se trata de revelar novos talentos, o Fluminense tem investido na modernização de suas divisões de base. Nos últimos anos o Flu revelou nomes como, por exemplo, André, que vai estar na lista de pré-convocados para a Copa do Mundo de 2022, e João Pedro, vendido ao Newcastle por £ 25 milhões de libras. E, de acordo com o vice-presidente da base, Rui Reisinger, a captação é parte importante deste sucesso.

“Temos hoje 18 profissionais do Fluminense destinados a descobrir e acompanhar novos talentos por toda o território nacional e também na América Latina. Estamos forte no trabalho de seguir evoluindo a base tricolor”, conta o vice-presidente da base.

Equipe da captação que passou por modernização na base do Fluminense
Equipe responsável por captar novos talentos para o Flu (Foto: Leonardo Brasil/Fluminense FC)

DNA Tricolor e a modernização da base do Fluminense

Para se tornar um Moleque de Xerém, hoje, o jogador captado passa por uma série de processos avaliativos. Há, por exemplo, estudos e acompanhamento de jogos por ferramentas de scouts e de forma presencial. Os atletas mais jovens, aliás, ainda podem passar por um período de monitoramento. Indo em Xerém em datas específicas, treinando no CT  e retornando à sua cidade natal após um período de avaliação.

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Quando aprovado pelo setor de captação, o atleta chega ao clube e ainda assim passa por novas avaliações. Desta vez dos coordenadores e supervisores técnicos, além das comissões técnicas e de um comitê de avaliação. E só então são incorporados aos elencos.

“Temos hoje dentro do processo de captação 18 observadores oficiais espalhados em regiões específicas do país que conseguem atender a grande demanda no vasto território brasileiro. Eles entendem e estudam nossa metodologia, fazem parte do processo e conseguem mapear jogadores por todo o Brasil e nos principais centros aqui do continente. Só aqui em Xerém a gente observa de perto mais de dois mil garotos por ano. Ainda tem os milhares de meninos que observamos em torneios e jogos em todas as regiões do país. Temos o privilégio e o cuidado de sempre estarmos abastecendo a nossa base com bons valores, consequentemente concretizando sonhos, que é a nossa principal responsabilidade”, explica o coordenador de captação da base, Carlos Cintra.

De olho em todo Brasil

Dos 18 observadores da base, metade está no Rio. Enquanto os outros nove estão espalhados por todo o Brasil. Mas a seleção para as divisões de base também pode acontecer através de amistosos ou participação em torneios com equipes de diferentes locais.

Além disso, hoje os atletas da base podem chegar por meio do futsal e do Projeto Guerreirinhos — as escolinhas do Flu pelo país afora.

ST


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Lucas Meireles

Jornalista formado pela UFRRJ, apaixonado por esportes e pelas boas histórias.