Bronca e união – os bastidores do vestiário do Flu
Não foi o resultado esperado por ninguém, esse empate contra o Resende ontem, em Moça Bonita. Sobretudo para os poucos mais de 2.200 tricolores presentes no estádio. Com um início de jogo meio sonolento, segundo palavras do próprio Diniz, o time passou grande parte do jogo correndo atrás do prejuízo.
Apesar do descontentamento com o placar, os jogadores demonstraram muita união e absorveram o que o Diniz falou. Todos estão focados em corrigir as falhas apresentadas ao longo do jogo. Ezequiel comentou:
– É o jeito do Diniz. A gente estava demorando com a bola, deveria soltar mais rápido, aproximar. Ele quis passar isso para gente, e a entrega no segundo tempo foi muito boa. Empatamos e criamos oportunidades que poderiam virar o jogo – disse.
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O comandante, em coletiva, também comentou o fato do time ter entrado em campo com uma formação inédita, devido às suspensões e, com isso, a falta de entrosamento:
– Não posso falar que isso influenciou diretamente no resultado da equipe, o que muda é o entrosamento e o pouco tempo para treinar com Léo Santos e Ganso. Léo Santos chegou, sem treinar, e foi muito bem. Correspondeu muito bem a minha expectativa e o Mateus entrou muito bem, criou várias situações e vinha crescendo nos treinamentos e agradou bastante.
Sobre a dificuldade de se enfrentar as defesas mais fechadas, o treinador respondeu com seu cartão de visitas:
– Com muito treinamento e entrosamento. E não pode atuar dessa forma, como foi no primeiro tempo, um time sonolento , sem vontade de ganhar, se tivesse jogado com a vontade que jogamos o segundo tempo provavelmente não teríamos levado o gol e ainda faríamos gols.
Diniz quer um time próximo da perfeição. Veja os números do Flu, no jogo de ontem:
71% posse de bola;
15 finalizações/ 4 chances claras;
553 passes certos;
Se Yony Gonzales tivesse feito o gol – no lance em que cabeceou para baixo, e a bola saiu por cima do travessão – talvez nossa torcida não torcesse tanto o nariz para o jogo e tecesse tantas críticas aos jogadores. Precisamos melhorar e vamos. Mas estamos muito acima do que os “especialistas” querem e dizem.
ST
Washington de Assis