As gêmeas Duda e Luiza Calazans participaram de programa televisivo e comentaram sobre o título do Brasileirão Feminino sub-18

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Na noite desta segunda feira (29), Maria Eduarda e Maria Luiza Calazans, gêmeas campeãs Brasileiras pela equipe sub-18, participaram do programa Stadium, na TV Brasil. As irmãs contaram sobre como é a relação delas jogando juntas, sobre seleção brasileira e, claro, sobre o título inédito na história do Fluminense.

Maria Luiza, com a taça, Duda e o pai, Alexandre, no Beira Rio. Foto: arquivo pessoal

Por meio de suas redes sociais, as atletas até já se declararam torcedoras tricolores, assim como Luiza Travassos. Mas a relação não para por aí, além delas, mais um membro da família é ligado ao clube: o pai, Alexandre Faria, que é roupeiro da equipe.

Duda e Maria Luiza começaram no futsal do Daminhas da Bola, projeto idealizado pela treinadora Thaissan Passos, e chegaram no Fluminense em 2019 por meio de uma peneira. Por uma ser atacante e outra zagueira, contaram que eventualmente se desentendem dentro de campo, mas que isso fica por ali. Duda começou no Flu jogando de meia-atacante, mas à pedido do treinador, já jogou de volante e zagueira, e que ainda busca sua posição ideal. Já Luiza, começou na lateral e acabou virando zagueira, também à pedidos.

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As gêmeas frisaram a importância do título para a história centenária do clube, já que é a primeira conquista do futebol feminino em seus 118 anos. Em 2021, o projeto entra em sua terceira temporada, tendo o Brasileirão sub-18 começando no dia 6 de julho e torneios de desenvolvimento da Conmebol em dezembro.

Em 2016 foi publicado o novo estatuto da entidade sul-americana, que previa a obrigatoriedade de os clubes terem equipes de futebol feminino profissional e de base bem estruturados para que pudessem participar da Libertadores e da Sul-Americana. A partir desta imposição, diversos clubes, como o Fluminense, passaram a se organizar para tal. Perguntadas sobre o que melhorou após essas exigências, Duda afirmou que isso abriu portas para que mais meninas pudessem ter a chance de realizar o sonho de ser jogadora e que impactou na visibilidade da modalidade.

Dentro do Fluminense, hoje as condições do time feminino e do masculino na base são muito semelhantes. Luiza contou que cada vez mais o clube busca igualar as estruturas e oferecer o máximo para que elas tenham um desenvolvimento tão completo quanto o deles.

Sobre o futuro, as gêmeas concordaram que jogar pela Seleção Brasileira e ganhar um prêmio de melhor do mundo são sonhos e, ainda, revelaram que na Europa, Duda gostaria jogar pelo Barcelona, enquanto Luiza quer vestir a camisa do Lyon, time em que hoje está Formiga.

 

 


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