APOSTAS COMO ANTES (MARIO NETO)
Inegavelmente, fora das quatro linhas, ou seja, na parte administrativa, o ano para o Fluminense começa muito melhor do que o passado. Contas foram pagas, salários dos jogadores e de funcionários em dia e as pendências jurídicas estão sendo resolvidas ou bem encaminhadas para estes fins. Já dentro do campo as coisas ainda estão meio nebulosas: ainda não sabemos qual será o elenco para o início do campeonato carioca, a rigor uma das poucas chances, a priore, de ganhar um título. Como disse no último artigo, o sonho de consumo dos tricolores este ano ficar entre os dez primeiros do campeonato brasileiro, coisa que não acontece desde 2012. Caso isso aconteça, o que vier é lucro. Mas voltando às quatro linhas, por enquanto estamos engatinhado. Assim como aconteceu no ano passado, nossas contratações (nem todas, como o caso do Egídio, Henrique e do Hudson) são apostas, como foram as do Caio Henrique e do Allan em 2019, que deram muito certo. No final do ano foram reconhecidos como ótimos jogadores, com inteira justiça, muito embora o Allan tenha caído de produção nas rodadas finais.
As apostas (as condições financeiras do nosso Tricolor de hoje, graças à desastrada administração do Sr. Pedro Abad, não nos permitem agir de outra forma, ou seja, contratar jogadores consagrados) deste ano são no momento o peruano Fernando Pacheco, que vem do Sporting de Crystal do Peru, o uruguaio Michel Araújo do Racing, Yago, Caio Paulista, Felippe Cardoso e por último o Nino, que foi adquirido definitivamente esta semana. Resta-nos torcer para que alguns destes tenham a mesma sorte na temporada e principalmente futebol, como aconteceu com o Caio e o Allan. Ao contrário de 2019, quando tínhamos um time base no início do Campeonato Carioca, agora teremos que “construir” uma equipe no meio da competição. Menos mal, já que o Campeonato Carioca não tem mais o valor de outrora. Se isto acontecesse no começo do Brasileirão, nós tricolores estaríamos com o “coração nas mãos”. Resumindo: apesar dos pesares, daremos tempo ao tempo.
Por fim, o que esperar do trabalho do novo técnico Odair Hellmann? Ao contrário do meu amigo e xará Mario Presidente, que não viu e não gostou da contratação do próprio e por isso mesmo está cuspindo marimbondos até agora, prefiro dar mais tempo para depois analisá-lo melhor. Não acompanhei de perto o seu trabalho à frente do Internacional, mas o seu trabalho lá foi dividido entre os contras e a favor, ou seja, passou longe da unanimidade. Seus críticos o chamam de retranqueiro, que nem contra adversários mais fracos jogou ofensivamente. O outro lado da moeda diz que o esquema dele tinha que ser mais cuidadoso, mesmo por causa do elenco que dispunha. Só peço que o seu trabalho passe longe, muito longe do trabalho realizado pelo Marcão. A ver!
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ST