APENAS, VENCER (MARIO NETO)
VENCER, APENAS ISSO (MARIO NETO)
Conversando com alguns tricolores nestes dias, a maioria não quer, não basta apenas que o nosso time vença o Atlético Goianiense logo mais no Mario Filho, pela Copa do Brasil. Pensam seriamente que o Fluminense tem a obrigação de “golear” logo mais para garantir praticamente a vaga para a próxima fase, ou seja, vencer por uma diferença de dois gols ou mais, sem precisar fazer o resultado lá em Goiânia. Não adiantou argumentar que a coisa não é bem assim, que na verdade o importante é vencer e ponto final. Diferença de dois gols ou mais, só se acontecer um milagre daqueles. Sei que no momento o futebol está propício a essas coisas, mas não a toda hora. Não é sempre que o Gravatinha dá as caras. Calma minha gente, vamos acordar para a nossa realidade.
Para contrariar mais estes otimistas desenfreados, não vejo o Fluminense com esse favoritismo alardeado por eles. Muito pelo contrário, jogando como estamos fazendo, eu diria que pelo fato de jogarmos em casa mesmo sem público (aliás pelo que vimos em 2019, não está fazendo muita falta) temos em tese um levíssimo favoritismo. Como vocês podem notar, depois desses quatro jogos da nossa equipe, estou com os dois pés atrás. Ainda não recuperei o sonho de ficar na primeira parte da tabela no final deste Brasileirão, como já mencionei outras vezes. Nossa sorte grande é que tem gente pior por aí.
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Mais uma vez está se tornando rotina. O nosso técnico só confirma o time no dia do jogo, sem o Digão que se contundiu. Odair não resolveu se coloca o Matheus Ferraz ou o Nino, que caiu de produção nestas últimas partidas, mas é um ótimo zagueiro. Só não precisa querer jogar mais do que sabe, dando chances ao azar. No mais ele deve manter a equipe que iniciou contra o Corinthians, com o Marcos Paulo de centro avante, para a minha irritação. O pior é que tem comentaristas que acham que ele está jogando muito, que é de vital importância para o time. Das duas uma: ou não entendem lhufas de futebol, ou nunca viram um treino ou uma partida do Fluminense neste campeonato. Prefiro acreditar na segunda hipótese.
Finalizando, até o presente momento não entendi e nem tão pouco achei algum motivo para a escalação do Felipe Cardoso (já tinha sido dispensado do clube pelo próprio Odair, estava treinando em separado) no banco de reservas, como uma opção de jogo. Não digeri e acho que nunca o farei isso. É a tal história: me ajuda, Odair Helmann, para podermos te ajudar. Conversando com o meu amigão, excelente repórter esportivo, um dos melhores que temos no Brasil, tricolor como nós, Cicero Mello (ESPN) sobre isso, ele me disse: – Mario, ele não tem outro, não tem jeito, não tem tu vai tu mesmo! Ouvi, porém não concordei, porque não é possível que não tenha garotos nas outras divisões que farão muito mais do que ele, Felipe Cardoso. É o único jogador da história do futebol brasileiro contratado por não fazer gols. Se não estou enganado, fez um nestes últimos três anos. Mais um mistério da natureza!
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