Allan quer ajudar o Flu, mas não pode dizer não para seleção

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Um dos destaques do Fluminense na temporada, Allan não estava contente com sua vida. Sem visto de trabalho e consequentemente sem poder jogar no Liverpool, detentor dos seus direitos, o volante foi emprestado algumas vezes. Primeiro para o Seinäjoen Jalkapallokerhoon, da Finlândia. Em 2016, um período de 6 meses no Sint-Truiden, da Bélgica. Ainda rodaria por Hertha Berlin (Alemanha), Appollon Limassol (Chipre) e Frankfurt (Alemanha) antes de chegar ao Flu no início do ano.

Em entrevista ao Esporte Espetacular, o Allan falou sobre sua vida antes do Fluminense. Por conta da rodagem e da não adaptação, o volante passou os dias mais difíceis da vida, se sentindo humilhado. Com depressão e sem entender o que se passava em sua vida, Allan pensou até em parar de jogar. Mas o amor da esposa Jordana Holleben foi fundamental para o jogador mudar os rumos da carreira. Na entrevista, o jogador falou para Régis Rösing que foi sua mulher que segurou a barra no momento mais difícil.

Em dezembro de 2018, Allan veio ao Brasil para o Natal e decidiu que não voltaria para Alemanha. Surgiu a oportunidade de assinar com o Flu e ele agarrou com vontade. Com Fernando Diniz, ganhou minutos em campo, e assim, foi retomando a confiança e alegria de volta. Hoje, a depressão foi curada. O volante é muito grato ao ex-treinador, e também ao diretor Paulo Angioni, que “é o cara que me mostra o caminho certo”, na visão do jogador.

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Com as boas atuações, o volante se firmou e ganhou destaque. Foi convocado para a Seleção Olímpica, um objetivo que o jogador já pensava quando voltou ao Brasil. Apesar do sonho realizado, uma frustração: “Eu queria poder ajudar o Fluminense, mas não tem como dizer não para seleção”. Ele vai ficar de fora por 2 jogos fundamentais para o Fluminense  contra Cruzeiro e Bahia (Alô, CBF!).

O Flu entra em campo nesse Domingo ás 16h contra o Botafogo e Allan frisou que “todo jogo é uma decisão.”

ST!


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