Destaque da equipe sub-20, volante Alexsander se declara ao Fluminense:”É minha vida”
Xerém é o orgulho do Fluminense. Por isso, o clube busca valorizar cada vez mais suas joias oferecendo toda estrutura possível para os atletas aperfeiçoarem suas qualidades no futebol.
Destaque da equipe sub-20, o volante Alexsander de 18 anos viveu muita coisa dentro do clube. Da dispensa quando ainda era do sub-14 ao título brasileiro sub-17 em 2020. Entretanto, o menino deu a volta por cima e hoje comanda o meio campo do time comandando por Guilherme Torres.
Em entrevista à FluTV, o moleque de Xerém contou toda a sua trajetória no Fluminense, como foi descoberto pelo clube e a sua rotina assim que chegou a Xerém.
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“Estou no Fluminense vai fazer oito anos. Cheguei aos oito, mas saí no sub-14, quando fui dispensado. Fiquei um ano fora. Cheguei no futsal. Desde novinho jogava. Teve lá no Méier, joguei bem contra o Fluminense, o treinador conversou, falou com a minha família. Fiz o teste e passei. Depois de um ano vim pro campo pro sub-11. A rotina era puxada. Eu estudava de manhã. Saía da escola, ia pra Leopoldina, pegava o “free dance” (Ônibus que levava os atletas da base de Xerém até às Laranjeiras) vinha pra Xerém. Chegava em casa à noite. Comecei a vir sozinho depois, porque a minha mãe não podia ficar pagando tantas passagens”
Assim como muitas crianças, ele sonhava em ser jogador de futebol. Nascido e criado em comunidade no bairro de Cavalcanti, Zona Norte do Rio de Janeiro.Foi ali que Alexsander deu seus primeiros passos no futebol.
“Nascido e criado em comunidade (Primavera). Jogava bola, soltava pipa com os meus amigos. Desde novo preferia o futebol. Eu jogava pelos projetos da comunidade. Até que um dia um treinador de lá (do projeto) conversou com minha mãe dizendo que eu levava jeito para o futebol, que ela poderia correr atrás de um clube para me federar. Para eu poder jogar e seguir carreira”
O jovem não esconde o orgulho da mãe e relata tudo que ela fez para que o filho pudesse ser jogador de futebol
“Minha mãe era cabeleireira. E ela me dava o sustento para eu ir treinar”
Além da mãe, Alexsander conta que o seu padrasto também sempre o acompanhou desde o início de sua jornada no esporte
“Meu padrasto e minha mãe sempre me acompanharam e me apoiaram”
O volante conta orgulhoso que, quando está em campo vestindo a camisa do Fluminense, sua mãe sempre está na arquibancada torcendo pelo filho
“Sempre muito bom.Ela está indo a todos os jogos. Deus está abençoando-a de estar indo a todos os jogos, como sempre foi (aos jogos). Ela está sempre torcendo, comemorando e postando as coisas. Muito bom essa relação com minha mãe”
Entre um jogo e outro sobra um tempo para relaxar ou fazer qualquer outra coisa que sirva para distrair a cabeça. Mas o que será que ele faz quando não está em campo ?
“Normalmente eu descanso. O treino é tão puxado que a gente descansa. Eu prefiro estar com os meus colegas de time. Eu e o Nathan (sub-20) sempre procuramos algumas coisa para fazer, sair. Às vezes vamos ao shopping. Jogamos videogame. Coisas mais light”
Integrante da “Geração do Sonho” o volante conquistou em 2020 o título brasileiro sub-17 ao derrotar o Athletico Paranaense na final. Com duas vitórias por 2 a 1, os moleques de Xerém conquistaram a segunda edição do torneio. Para Alexsander, esse título representa muito para ele.

“O título foi muito importante para alavancar minha carreira no Fluminense. Todos me conheciam mas ninguém tinha visto o que poderia oferecer (jogando). Comecei o Brasileiro no banco. Não estava tendo tantas oportunidades. Eu tive uma oportunidade quando o Pedro Rocha, infelizmente, se machucou. Eu estava bem. Estavam focado. A oportunidade veio e agarrei com firmeza”
Desde pequeno no clube, o jovem ressaltou a importância do Fluminense em sua vida.
“O Fluminense é minha vida. Cresci aqui dentro. Aprendi, chorei e sorri aqui dentro. Quero retribuir dando o meu melhor futebol e virar um ídolo do Fluminense”