A VOZ DAS ARQUIBANCADAS – A importância do clássico
Eu poderia começar esse texto dizendo quão importante é o jogo do próximo domingo, contra o Botafogo, no Engenhão. Sabemos da nossa situação, e o quanto esses três pontos são fundamentais para nossa sequência no campeonato. Pontos que nos fazem respirar, e de quebra, ainda colocam diretamente na briga um de nossos mais tradicionais rivais.
Mas não. O jogo de domingo não envolve apenas 3 pontos. Chega de tratar clássicos como jogos quaisquer, Fluminense. Domingo, é o tipo de jogo que movimenta uma rivalidade em sua cidade, por mais de um século. É o tipo de jogo que faz torcedores exaustos levantarem da cama ansiosos para chegar em seu trabalho, no dia seguinte. Assim como faz um pequeno torcedor ter vontade de ir ao colégio, só porque seu time venceu.
A rivalidade move o futebol. Vencer endinheirados times paulistas sempre é satisfatório, derrotar os gaúchos, tanto fora, quanto dentro de casa, sempre será bem-vindo. Mas nada… Nada se compara com a sensação de vencer seu arquirrival com a torcida deles presentes no estádio. Melhor ainda, quando acontece no estádio “deles”. Em 2019, o Fluminense disputou 10 clássicos, e venceu apenas 1. É de longe, novamente, o clube de pior aproveitamento contra seus rivais locais. Cenário que vem se repetindo frequentemente ao longo dos anos. Retrospecto esse, que não condiz com nossa história. Não podemos tratar essa situação com normalidade. A mudança não deve vir apenas
no domingo, mas sim, para todos os próximos confrontos contra Vasco, Flamengo e Botafogo.
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Nenê: sabemos da importância de todos os jogos do Campeonato Brasileiro; sabemos que todos jogos devem ser tratados como clássicos. Isso é o mínimo da parte dos jogadores, em um clube em nossa situação. Mas ainda assim, pedimos que, nesses JOGOS, os clássicos de verdade, sejam sim, tratados de uma maneira diferente.
Não queremos um futebol bonito, não desejamos uma vitória elástica. Gostaríamos apenas de um time que brigue por toda bola, e encontre a vitória mesmo que seja com um gol de bate-rebate, roubado ou de barriga, quem sabe. Mas o mais importante, queremos o sorriso e o respeito quando sairmos de casa pela manhã no dia seguinte.
Pra cima deles, e que a mentalidade do clube mude a partir de hoje!
Saudações Tricolores.
RENATO VIANNA
