A vida continua – Flu se reapresenta hoje a tarde

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Não deu. Após dois empates o Fluminense está fora da Sul-Americana. O time, agora comandado por Oswaldo de Oliveira, só tem um único compromisso até o final do ano: se manter na série A do Brasileirão. Muito pouco para um clube do tamanho do Fluminense, muito pouco para os anseios da torcida e, por último mas não menos importante, frustrante aos sonhos de qualquer tricolor.

Acostumados com um time que finalizava acima das 20 vezes por jogo, mas deixava a desejar na defesa, a torcida tricolor teve que se contentar com apenas 10 no jogo todo. Sendo três no primeiro tempo e outras sete no segundo. E o sistema defensivo, que não sofreu mais gols graças à uma noite inspirada de Muriel – o goleiro tricolor foi exigido em pelo menos 4 oportunidades, não conseguiu segurar o ataque dos paulistas e, mais uma vez, foi transposto no jogo. Resultado: empate com gols e eliminação.

Agora só resta ao Flu o brasileirão. Com “lama no nariz” o tricolor começa a juntar os cacos e se preparar para a “final” contra o Avaí. A vitória não é só necessária, ela é vital à qualquer plano de permanência na primeira divisão. O Flu precisa, numa matemática rasa, de mais 36 pontos, para chegar aos 48, em 23 jogos. Ou seja, uma campanha acima dos 50% de aproveitamento. Alguns falam que o cerol passará na casa dos 44, 43 pontos. Mas ninguém quer pagar para ver, né?

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Oswaldo tem três desafios nítidos: recuperar autoestima do grupo, ganhar a confiança de todos e treinar finalizações. Com todos, com tudo. O faxineiro do CT precisa entrar em campo e treinar finalizações. O garoto que corta grama precisa entrar em campo e treinar finalizações. O careta que fica na entrada, lá próximo do Sesc, precisa entrar em campo e treinar finalizações.

Tá certo que não jogamos tão mal assim contra o Corinthians, mas estamos todos de saco cheio de “não jogarmos mal”. Queremos jogar bem e ganhar. E ganhar títulos. Esse ano já acabou para todos nós. Não tem mais títulos que possamos conquistar. Mas não podemos nos sentar no sofá. Precisamos resgatar, mais uma vez – e quantas forem necessárias – o nosso Flu. Agora não é questão de conquistas. Agora é questão de sobrevivência.

ST


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