A luz do Refletor – Boa Sorte Diniz!
Primeiramente gostaria de pedir desculpas aos leitores pela ausência da coluna nas últimas duas semanas. Após um final de ano dramático, resolvi tirar umas férias de Fluminense, até porque, se tem uma coisa que não tenho paciência é falar de política do clube, onde um bando de senhores com egos gigantes e visando o poder, se matam para cada vez mais diminuir o Fluminense, e nem técnico tínhamos para uma análise do Flu de 2019.
Então foi decidido: Fernando Diniz é o novo treinador do Fluminense. Entre as opções ventiladas, é a que mais me agrada mesmo. Nosso novo técnico traz na bagagem um estilo de jogo diferenciado e corajoso. Vem com um trabalho no Atlético Pr, onde montou um bom time, mas não conseguiu os resultados que seu sucessor acabou conseguindo, dizem que perdeu o grupo com sua falta de controle emocional, quando chamava atenção dos jogadores, mas é só uma fofoca sem confirmação. O fato é que temos um treinador diferente, que tem a vontade e determinação de fazer algo diferente e isso é muito bom. Além do baixo custo comparado a alguns que se acham demais.
Obviamente que o estilo de jogo, de forçar a saída de bola tocando no chão, agradará qualquer torcedor, se der certo. Mas o que Flu ganha mesmo é com o, teoricamente, talento do Diniz para montar um time e trabalhar com a base. Conseguiu isso no Audax e no Atlético Pr. Com nossa situação financeira horrorosa, vai ter que demonstrar toda sua capacidade para montar um elenco que consiga jogar com a bola no chão, como deseja.
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A tarefa não é fácil. Temos jogadores voltando de empréstimos, muitos saindo e alguns boatos de contratações. Júlio Cesar não deve ficar. Gosto do Rodolfo, precisa ganhar experiência, mas é rápido. Na zaga Nathan Ribeiro e Reginaldo retornam e podem ser muito úteis. Digão merece um esforço da diretoria para permanecer. Na lateral direita Léo é fraco e Igor Julião também. Gilberto não deve permanecer. Teremos problemas ali. Na esquerda, parece que vamos de Marlon e Mascarenhas, não é excelente, mas preocupa menos do que a direita.
Perdemos Richard e Jadson permanece. Na criação Sornoza saiu e Danielzinho fica, ganhando mais uma oportunidade. No ataque temos uns 567 atletas, que não dão 2 no somatório. Everaldo fez um bom ano e Luciano, apesar de irritar muito no final da temporada, sabe jogar. Pedro em recuperação, mas com uma tendência a ser negociado.
Flu deveria focar nas posições: Lateral direita, 1º volante, meia armador e um atacante de área. Claro que a vontade do torcedor é trocar o elenco inteiro por um mais condizente às tradições do clube, mas temos que ser realistas.
Que os abutres que afundam nosso clube se resolvam logo e deixem a diretoria trabalhar com Fernando Diniz no comando. Quem sabe nosso 2019 não seja tão ruim assim como o Dr. Secador prega todo dia nos zaps da vida.

Toque curto:
– Coluna escrita antes da situação política ser decidida, ou não, na reunião do dia 20 de dezembro.
– Quero ver o Diniz fazer nossa zaga sair pro jogo tocando a bola. Para isso tem que ter aula intensiva de “matar a bola”. Lembram do jogo contra o Bahia? Gum recuando a bola curta e o Rodolfo chutando em cima do atacante? Boa sorte Diniz, vai precisar!
– Feliz natal para todos tricolores. Que Papai Noel nos dê um bom reforço de presente!
SDT