A HORA E VEZ DE MARCÃO (MARIO NETO)

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A HORA E A VEZ DO MARCÃO (MARIO NETO)

O excelente trabalho que o Odair realizou no Fluminense, nos deixando numa disputa concreta por uma das vagas na Taça da Libertadores da América, direta ou indiretamente, posição nunca imaginável no começo deste brasileirão, quando nossa preocupação maior era ficar longe da turma que brigaria para não cair para segunda divisão, agora faz parte de um pesadelo do passado. Quando Odair pediu demissão, meu primeiro pensamento foi de que a diretoria deveria contratar um técnico mesmo. Pensei em alguns nomes (claro que não por exemplo Enderson Moreira ou outros deste nível), como o Roger Machado entre outros. Mas depois fui pensando com mais calma e concluí que não tinha sentido agora essas escolhas. Melhor mesmo diante dos acontecimentos era o Marcão, ou outro das divisões de base. Então vamos lá, remar a favor da maré.
Portanto, já que foi o escolhido, agora é a hora e a vez do Marcão. Os que me dão o prazer de me seguir já há um bom tempo, sabem que tenho sido, principalmente em relação a temporada de 2019 e de certa maneira ainda o sou um dos seus críticos mais “ferrenhos”. Pode-se dizer que até o ano passado, o que eu discordo, ele não teve tempo suficiente para mostrar a sua capacidade. Até agora, como mencionei no último artigo, como técnico Marcão é um bom auxiliar. Na sua apresentação ele se mostrou mais experiente, dizendo entre outras coisas que não teria sentido mudar o sistema de jogo do time, ótimo, mas que depois tentaria impor algumas das suas idéias. A éí que mora o perigo. Passam pela minha cabeça seus erros nas escalações, diversas delas e também nas substituições, jogar exageradamente na defesa, mesmo contra adversários infinitamente inferiores. Não custa lembrar que no momento, apesar dos pesares, o Fluminense marcou 34 gols.
Domingo à noite, já sabendo os resultados de quase todos jogos da rodada, pegaremos o Vasco em São Januário, cheio de problemas, com torcida invadindo o campo nos treinamentos e de quebra na zona do rebaixamento. É o sonho de todas as torcidas pegar um adversário nestas condições terríveis, menos é claro a nossa. Não preciso nem dizer o motivo, se bem que ao logo deste campeonato deixamos de ressuscitar alguns mortos, não muitos, mas quebramos um pouco esta nossa lamentável rotina. Mas o Vasco (com a volta do Benitez e do Kano, bem que poderiam voltar na próxima rodada, caramba) esteja como estiver, é sempre uma incógnita, notadamente neste século, apesar da diferença de pontos na tabela. Não preciso dizer que estou apreensivo da cabeça aos dedões dos pés. Favoritos muitos dirão que sim, eu prefiro ficar no meu canto. “Cachorro mordido de cobra tem medo de linguiça”. Com desfalques, Callegari, cedido para a seleção olímpica (todos os times do Brasil conseguem liberar seus jogadores, menos um, adivinhem qual?) e Martinelli também estão fora, depois de dois bons jogos. Como machucam os nossos jogadores, até em treinamentos! Desta vez estou ansioso para ver os onze titulares do Marcão. Gravatinha se puder, dê um pulo em São Januário, certo???

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