Depois de dar azo à confusão, FERJ se diz de mãos atadas
A FERJ se pronunciou ontem (de acordo com o jornalista Victor Lessa, dá Rádio Globo), a respeito da confusão formada em torno da questão do lado que as torcidas ocuparão no Maraca, na decisão de domingo. Se dizendo alheia a comercialização dos ingressos, a entidade que comanda o futebol do estado, não vai se mobilizar para derrubar a liminar obtida pelo Flu. Ou seja, vai ficar inerte, vendo seus filiados se degladiarem na justiça, buscando um entendimento sobre aquilo que a mesma ajudou a criar.
Se a FERJ se diz alheia à comercialização de ingressos, também deveria ser quanto do critério “escolha seu lado da arquibancada”. NADA mais absurdo! O que a federação carioca tem a ver com essa questão? Para que criar uma brecha no regulamento que, sabidamente, irá terminar nos tribunais, ou em animosidades entre as torcidas, por uma questão meramente de vaidade. Deveria, simplesmente, não ter colocado esse tipo de dispositivo no regulamento.
E não me venham vascaínos falar que tradicionalmente, blá-blá-blá, mimimi. O Maraca não é mais o mesmo – uma pena – as entradas não são mais pelo Bellini e Uerj , e sim pelas “laterais” do Maraca. A disposição da arquibancada também é outra. Por fim, o Fluminense tem um contrato – que dá prejuízos seguidamente, mas tem – com o consórcio formado para administrar o Maracanã. Ponto. A FERJ jamais poderá se sobrepôr a isso. Vasco muito menos.
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E o pior: isso é público e notório. E pior ainda, sempre que há uma mínima brecha, há polêmica. Então, mais uma vez, para que diabos colocar uma cláusula, na REGRAS DO CAMPEONATO, que darão margem à essa discussão que pode dar margem a tanta coisa ruim. Mas o que podemos esperar? O campeonato já é ruim por si só, com esse regulamento absurdo onde os campeões das Taças Rio e Guanabara não estão na final…
Se houver qualquer enfrentamento entre torcedores, a responsabilidade, ao meu ver, estará em quem originou essa confusão. Ou seja, nossa estimada, salve-salve, federação.
ST
Washington de Assis