MÁRIO NETO – A CHANCE DO ANO
Sábado começa o campeonato carioca, teoricamente a maior e talvez a única chance do Fluminense conseguir um título este ano, sem dúvida nenhuma. É a competição mais curta, mais equilibrada e mais fraca (tirando o Flamengo) e que é decidida no mata a mata, onde tudo pode acontecer. Isso em tese, já na pratica é outra coisa. Não vejo hoje, dia 16 de janeiro de 2019, como o Fluminense tem chance, talvez 5% no máximo (Léo não fique zangado comigo), no Campeonato brasileiro, na Copa do Brasil ou na Sul-Americana. No Brasileiro, por exemplo, a idéia inicial é mais uma vez escapar da segundona, atingir os tão sonhados quarenta e cinco pontos, quem sabe, sem o sufoco das duas últimas temporadas. Enfim, torço muito para que esta percentagem de cinco por cento esteja redondamente errada e que as coisas mudem como num passe de mágica.
Aqui neste nosso site, que já é um grande sucesso, a discussão, claro que em bom nível, é uma comparação do Fluminense 2019 em relação ao do ano passado. No gol não existe termos de comparação entre o Júlio Cesar, o grande personagem e responsável direto pela permanência do nosso time na primeira divisão. Aqui um parênteses, aliás, isso já virou rotina nesta medíocre administração, dispensar os heróis absurdamente e de forma indigna. Foi assim com o Diego Cavalieri que junto com o Fred praticamente (90% no barato) nos deu o titulo de 2012, dispensado através de um comunicado whatsApp, e agora com Júlio Cesar, fecha parênteses. Restaram no elenco o Rodolfo, que foi muito bem quando entrou no meio do jogo contra o Botafogo, mas em compensação como titular contra o Santos foi uma lástima e o Agenor, que acabou a temporada de 2018 na reserva do Guarani de Campinas.
Na parte defensiva Gum, ídolo tricolor que seria uma ótima opção para a reserva, foi mandado embora, não só por ter 32 anos de idade mas também por causa de seis meses a mais no seu contrato. Chegou o Matheus Ferraz, (dois anos mais velho) do América Mineiro, rebaixado para a segunda divisão. Nos poucos jogos que vi dele não achei nada demais. Para dizer que não gostei das contratações, a do Bruno Silva foi uma boa opção. Tem bom passe e é um brigador, pode acrescentar muito. Já na parte ofensiva só fato de não contar mais (graças a Deus!) com o Kaike, Junior Dutra, Marco Junior e o Matheus Alessandro já foi uma ÓTIMA. Pouco posso falar do meio campista Caio Henrique e do Mateus Gonçalves, já o colombiano Yony Gonzales atuou bem nas duas partidas que vi na final contra o Atlético Paranaense.
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Pra encerrar, vou aguardar pelo menos um turno do Carioca, para fazer uma análise melhor e mais justa sobre o Fernando Diniz, mas não estou tão otimista assim como meus amigos. Com relação ao Ganso e ao Nenê, prefiro esperar, pois não confio nesta diretoria, que não faz por merecer a minha mínima confiança.
