Eduardo Barros assegura que jogadores “estão muito unidos” e explica manutenção do estilo de jogo: “Estão acostumados a treinar com inferioridade numérica”
O Fluminense voltou a vencer e de forma dramática no Brasileirão, ao superar o Bahia por 2 x 1, de virada. O auxiliar técnico Eduardo Barros valorizou a vitória e analisou os dois tempos do Tricolor das Laranjeiras neste sábado (24).
“O gol, sofrido ou marcado, muda o jogo. O time que sofre o gol tende a se lançar um pouco mais e a equipe que fez o gol, muitas vezes, não precisa assumir postura tão ofensiva. Pelo momento que estamos vivendo, de, muitas vezes, até bons jogos e o resultado não acompanhando o desempenho da equipe, como o jogo contra o Corinthians e River Plate – porque se alguém acha que iria se impor no Monumental, não entende de futebol.”
O auxiliar tricolor ainda falou sobre como chegou as notícias relacionadas ao relacionamento do clube e o elenco, que provocaram questionamentos desde a última sexta-feira (23).
“Chegou com muita estranheza, porque o ambiente do clube talvez seja um dos melhores que já presenciei. A relação da comissão técnica da casa com a que foi contratada é excelente. Faz alguns dias que estávamos todos abraçados no aniversário de um jogador. Como que alguém tem a intenção de gerar uma especulação que não tem o menor sentido. Falei na entrevista prévia ao jogo convidando as pessoas a fazer um exercício que é muito feito em empresas para avaliar qualidade da comunicação.”
“Se o primeiro dessa sala fizer uma frase ou gesto simples até chegar na outra ponta… Façam esse exercício para ver que o que sair de uma ponta não terá relação com a outra. O telefone sem fio incomodou Keno e Felipe Melo porque nosso ambiente é ótimo. Outro convite é assistir à comemoração.”
Outras respostas de Fernando Diniz
Comparações aos jogos contra River, Goiás e Bahia
“O jogo que fizemos com o River aqui, criando inúmeras oportunidades de gol como foi lá, como a bola do Lima… contra o Goiás ele fez um gol muito similar, entre outras como a chance do Arias, do Lima no primeiro tempo, do Cano de cabeça… Não é fácil, contra o River, produzir cinco ou seis chances de gol. Assim como não é fácil fazer o que fizemos nos primeiros 30 minutos contra o Bahia. Obrigamos o Danilo a fazer um nível de defesas muito alto. O gol, combinado com o momento que vivemos, afetou a equipe emocionalmente.”