NÃO SEI O QUE ESPERAR (MARIO NETO)
NÃO SEI O QUE ESPERAR (MARIO NETO)
Duas possibilidades de encarar este jogo contra o Palmeiras logo mais, no Estádio Mario Filho. A primeira delas, como se fala por aí, vendo o copo pelo lado de “meio cheio” e do outro evidentemente pelo lado oposto, “meio vazio”. Começamos pela a primeira delas. Depois de ressuscitarmos alguns mortos nas últimas rodadas, exceção feita ao Sport de Recife (mesmo assim por muito pouco), logo mais enfrentaremos um adversário que está muito longe disso, na parte de cima da tabela e ainda brigando pelo título do Brasileirão, embora com pouquíssimas chances de conquistá-lo. Em suma, não precisaremos nos preocupar em levantar mais um cadáver. Outro ponto que pode nos ajudar é o fato de que desta feita não teremos a obrigação como nos outros jogos (exemplo: contra o Grêmio) nem de propor o jogo e muito menos de conquistar os três pontos, o que é bom, pois todas as vezes que precisamos de uma vitória (foram oito vezes neste campeonato) para entrarmos na zona principal desta competição negamos fogo mediocremente.
Olhando pelo prisma do “copo vazio” (a segunda alternativa), como podemos ganhar de um adversário bem melhor (bota melhor nisso) do que a gente em todos os requisitos, time, elenco e campanha etc e tal? Sei lá. Não dá para não admitir que somos zebras e das grandes. Só se eu for incoerente demais ou cegueta. A minha “esperança” de um bom resultado, ou seja, uma vitória (caramba! Comecei a delirar) é graças àquela máxima de que no futebol tudo pode acontecer o mais fraco pode ganhar do mais forte. Aqui um parênteses sobre isso: o futebol não é mais o esporte coletivo que faz valer esta máxima, podemos colocar o Basquete, principalmente da NBA, tudo bem, em menor escala, neste aspecto, fecha parênteses. Só para lembrar que o Palmeiras logo mais pode bater o recorde de maior invencibilidade no Campeonato Brasileiro dos pontos corridos, pode chegar a dez. Se bem que este fato até que pode servir para nós, pois é!
Como “desgraça pouca é bobagem”, Marcão terá que mexer no time. Além de Nino e Luís Henrique perdeu o André para a partida, segundo o departamento médico tricolor por cansaço muscular, o que eu não consigo entender (como é que um garoto que fez há pouco 20 anos pode ter este tipo de contusão?) e acho o fim da picada ! Caso seja o seu substituto, Nonato, espero que ele jogue e crie mais do que o Martinelli e o Yago vêm fazendo, aliás muito pouco. Outra opção do Marcão é pela volta do velho 4-3-3 que não vinha desde muito dando certo, ao invés do 4-4-2 (precisa de tempo para dar certo), que já deixei claro é de longe o meu preferido. Continuo não sabendo o que esperar logo mais, excetuando–se o sofrimento. Os resultados deste sábado, desta feita, não nos ajudaram muito, pelo contrário. Fomos ultrapassados pelo América Mineiro e os que estão atrás chegaram, portanto podemos voltar à segunda página na tabela ao cair da noite, estragando para variar o resto do meu domingo. GRAVATINHA, nos ajude mais uma vez!
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